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Prefeito pede R$ 120 milhões em Brasília

O prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) e o superintendente do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp), Afonso Reis Duarte, foram recebidos em audiên­cia, na última segunda-feira, 25 de março, pelo ministro de Desenvolvi­mento Regional, Gustavo Henrique Canuto, para tratar da carta consulta com pedido de financiamento, que já tem parecer favorável da Caixa Econômica Federal. O projeto de setorização da distribuição de água prevê investimentos da ordem de R$ 120 milhões.

Na audiência também foi solicitado recursos para projetos habitacionais para a faixa 1, com a construção de moradias para famílias de baixa renda. Na reunião com o ministro, o prefeito priorizou pedidos para a execução do Minha Casa, Minha Vida. Entidades Urbanas, como o Movimento Ribeirão Viva, para 160 unidades habitacionais, em uma primeira etapa de um total de 320, e outro conjunto de faixa 1 de 542 unidades que serão feitas em três condomínios, para o desfave­lamento de quatro comunidades de Ribeirão Preto. Setorização – No pedido de financiamento para a setorização da distribuição de água, cujo projeto está em análise pelo ministério, estão previstos investimentos de R$ 97 milhões para as obras de seto­rização, que vão mudar o conceito de abastecimento na cidade, R$ 11 milhões para gestão e automação do sistema de abastecimento, R$ 11 milhões para pesquisa e reparo de vazamentos e implantação do programa caça-fraudes.

Ainda está previsto R$ 1 milhão para desenvol­vimento de projeto socioambiental. No último dia 18, o diretor técnico do Daerp Lineu Andrade de Almeida, apresentou o projeto durante 2h30 aos técnicos do ministério, que fizeram perguntas e sugestões a respeito da proposta e do programa de redução de perdas do Daerp. Com a setorização da distribuição, o Daerp prevê reduzir em 50% as perdas de água por vazamento na cidade. O projeto – Hoje o sistema de abastecimento de Ribeirão Preto possui 38 setores, sendo que 28 deles estão interligados. Setenta por cento de toda a água produzida é fornecida diretamente do poço aos imóveis e o restante vai para os reservatórios. “Neste modelo é mais difícil controlar a pressão e a vazão nas redes, o que acaba provocando um índice maior de vazamentos”, explica Lineu Andrade. O projeto de setorização prevê a construção de 18 reservatórios com capacidade de armazenamento de 21.500 metros cúbicos de água (21,5 milhões de litros), a implan­tação de 51 trechos de adutoras, totalizando 64,64 quilômetros, a implantação de 10 novos poços, sendo oito em substituição aos existentes e dois novos, e a colo­cação de 252 pontos com válvulas para criação dos setores. O projeto faz parte do Programa de Gestão, Controle e Redução das Perdas Totais, implantado pelo Daerp, que tem como meta reduzir as perdas totais de 59,3% em 2018 para 30% em 2021. O carro-chefe do combate às perdas é a implan­tação do sistema de setorização, permitindo que 100% do abasteci­mento na cidade seja feito com a produção dos poços sendo direcio­nada para os reservatórios e deles para a rede, por gravidade, o que reduz a pressão na rede e permite maior controle das perdas. Outros projetos – Na carta consulta que está no Ministério do Desen­volvimento Regional, além dos projetos de setorização há pedido de recursos para a implantação de programa para melhoria da gestão e automação do sistema de abastecimento, de projetos de pesquisa e reparos de vazamen­tos visíveis e não visíveis, projeto socioambiental e do programa de caça-fraudes, que tem o objetivo de reduzir as perdas causadas por fraudes e ligações clandestinas.

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