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Deputados eleitos por RP assumem na Alesp

DIVULGAÇÃO/ALESP

Noventa e quatro deputados estaduais assumiram, na tarde desta sexta-feira, 15 de março, suas cadeiras na Assembleia Le­gislativa de São Paulo (Alesp). Dois deles têm base por eleitoral em Ribeirão Preto: Léo Oliveira (MDB), que obteve 76.703 votos em outubro do ano passado, e Rafael Silva (PSB), escolhido por 71.992 paulistas. Welson Gaspari­ni (PSDB), aos 82 anos de idade, 60 deles na política – foi eleito ve­reador pela primeira vez em 1959 –, não foi candidato e se despediu da vida pública.

Em toda sua carreira política, acumula nove mandatos, quatro deles como prefeito e cinco em cargos legislativos, incluindo três de deputado estadual e um de fe­deral além do mandato de verea­dor. Léo Oliveira aumentou seu eleitorado em 6% em relação a 2014, quando obteve 72.154 votos. Já Rafael Silva perdeu 40% de seus eleitores em comparação com o pleito anterior, quando conquis­tou 121.271 votos.

“Tomo posse com a respon­sabilidade de representar toda a região de Ribeirão Preto com se­riedade e eficiência. Sou um depu­tado distrital, vou buscar emendas e pautas positivas que atendam os interesses das nossas cidades”, diz Léo Oliveira. Já Rafael Silva pro­mete honrar a confiança que os paulistas depositaram nele. No dia seguinte à reeleição, disse: “Estou muito feliz com a vitória e com a convicção de que teremos muito trabalho pela frente. Nossa luta para trazer investimentos para cá, para nossa região, continua”.

O deputado federal e tam­bém ribeirão-pretano Baleia Rossi representou a Câmara na posse dos estaduais paulistas. Também presidente do MDB de São Paulo, visitou os gabinetes dos deputa­dos do partido reeleitos em 2018. “Hoje é um dia de alegria e de reafirmar o compromisso em me­lhorar a vida de toda população. Junto com nossos três deputados, vamos continuar trabalhando pelo povo paulista.”, afirma.

Os 94 deputados paulistas que assumiram os mandatos nesta sexta-feira –51 são novos 43 fo­ram reeleitos – já têm pela frente o primeiro desafio: se adequarem à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), que na quarta-feira (13) declarou a in­constitucionalidade de três tipos de cargos comissionados (sem concurso público) vinculados aos gabinetes na Alesp.

Na prática, a Casa de Leis terá de cortar 1,8 mil cargos, sendo que 930 estão ocupados atualmente. Com a decisão, o número máxi­mo de assessores que cada um dos 94 deputados pode nomear em seus gabinetes será reduzido em 28%, de 32 para 23 funcionários. Hoje, dos 3.760 servidores empre­gados, 2.968 são comissionados.

Os cargos extintos são de agente de segurança parlamentar, auxiliar parlamentar e assistente especial parlamentar, cujos salá­rios variam entre R$ 3,1 mil e R$ 6,3 mil. Segundo a Secretaria Ge­ral de Administração da Alesp, cada um dos 94 deputados tem até R$ 164,9 mil para poder contratar assessores de gabinete.

Na ação, o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, afirmou que os cargos cria­dos eram de “funções técnicas, burocráticas e operacionais” e que, por isso, devem ser preen­chidas por servidores concur­sados. Segundo o representante do Ministério Público Estadual (MPE), cargos comissionados são permitidos quando as fun­ções são de assessoramento, chefia ou direção.

Bolsonaro e Lula
Além da tradicional frase “Assim eu prometo”, os deputa­dos estaduais paulistas usaram da fala para fazer manifestações favoráveis ao presidente Jair Bol­sonaro (PSL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao fazer o juramento, os petistas chegavam ao microfone e fala­vam a frase “Lula Livre”. Por sua vez, os apoiadores lembraram o slogan de campanha do capitão –”Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Presidente
Cauê Macris (PSDB) foi re­eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira. Ele recebeu o apoio de governis­tas e de parte da esquerda. Macris teve 70 votos, contra 16 de Janaína Paschoal (PSL), quatro de Daniel José (Novo) e outros quatro de Mônica, da Bancada Ativista.

Novidades
Duas novidades chegam ao parlamento paulista: uma banca­da ativista que será representada pela deputada Monica Seixas – cujo mandato será exercido por um colegiado de representantes –, além da primeira parlamentar transexual de São Paulo, Erica Malunguinho (Psol). A bancada feminina cresceu e nesta legisla­tura conta com 19 mulheres, 20% do total de parlamentares. Na le­gislatura anterior eram 9,5%. O índice de renovação foi o maior em 25 anos.

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