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Autuações da Lei Seca sobem 20,7% em Ribeirão

DETRAN.SP/DIVULGAÇÃO

Todos os dias, mais de dois motoristas são autuados em Ribeirão Preto com base na Lei Seca. No ano passado, 931 pessoas receberam multas por dirigir sob influência de álcool ou se recusar a fazer o teste do bafômetro na cidade, segundo o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (De­tran.SP) – foram flagradas nas blitze do Programa Direção Segura ou nas fiscalizações de rotina da Polícia Militar no pe­rímetro urbano.

A média mensal é de apro­ximadamente 77 motoristas flagrados sob efeito de álcool na malha viária da cidade – tem 1,5 mil quilômetros de ruas, avenidas, travessas e ala­medas pavimentadas –, cerca de 2,5 por dia, um a cada nove horas. A quantidade de autu­ações do ano passado é 20,7% superior aos 771 casos de 2017, com 160 ocorrências a mais. Naquele ano, 64 infratores fo­ram autuados por mês, com média diária de duas multas, uma a cada doze horas.

Os dados não contemplam as multas aplicadas nas estradas, de competência do Departa­mento de Estradas de Rodagem (DER) e das Polícias Rodoviárias Estadual e Federal, segundo a as­sessoria do Detran.SP. Em 2016 foram efetuadas 770 autuações em Ribeirão Preto, com médias iguais às do ano seguinte. Em 2015 foram 510, com média mensal de 42 e diária superior a uma ocorrência.

Segundo o Detran.SP, en­tre janeiro e setembro do ano passado, 1.223 motoristas per­deram o direito de dirigir na cidade, uma média mensal de 135 suspensões e de 4,5 por dia. Os dados são os mais re­centes. A frota de veículos em Ribeirão Preto cresceu 153,4 em 21 anos – segundo levanta­mento do Detran.SP, saltou de 215.043 em 1997 para 544.914 em dezembro do ano passado (aporte de 329.871 carros, mo­tos, caminhões, vans e afins).

Nas últimas blitze do Pro­grama Direção Segura – ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de ál­cool combinado com direção – em Ribeirão Preto, 26 motoristas foram autuados em operações realizadas durante o carnaval, entre a noite de segunda-feira (4) e a madrugada de terça-feira, 5 de março. Ao todo, foram fis­calizados 235 veículos nas ave­nidas Marechal Costa e Silva, na Zona Norte, e na Portugal, na Zona Sul.

Os condutores foram autu­ados por embriagez ao volan­te ou recusa ao teste do etilô­metro e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por doze meses – so­mente depois disso poderão recuperar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Segundo o Detran.SP, en­quanto a fiscalização do Di­reção Segura cresceu mais de 600% no ano passado, as autu­ações de condutores embriaga­dos caíram ao menor nível des­de que as operações tiveram início, em 2013. Os agentes do programa registraram no Estado de São Paulo, em 2018, uma autuação a cada 19 veícu­los fiscalizados. O índice é 28% maior que o de 2017 (um para 15 fiscalizações) e 84% maior que o de 2013 (um para dez).

O número de veículos fis­calizados em 2018 também foi recorde (89.965), assim como o número de operações (304) em todo o Estado. Desde o iní­cio do programa, o total de ve­ículos fiscalizados para punir quem mistura bebida e direção cresceu 605%. Ao todo, foram 4.684 autuações no ano pas­sado, queda de 9% em relação ao ano anterior. O Detran.SP associa a redução de flagran­tes à ampliação da fiscalização, assim como às campanhas de educação para o trânsito e à oferta de aplicativos de trans­porte particular, serviço que até pouco tempo não existia.

Ação integrada
Lançado no carnaval de 2013, o Programa Direção Se­gura integra equipes do Detran. SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a CNH seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a come­ter a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

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