O técnico Roberto Cavalo deu início nesta quarta-feira à montagem da equipe que irá enfrentar o Bragantino, nesta sexta-feira (8), em Santa Cruz, em jogo decisivo para evitar a queda do clube para a Segunda Divisão do futebol Paulista. A três rodadas para o encerramento da fase de classificação, o Botafogo encontra-se na penúltima colocação da competição, com apenas quatro pontos ganhos em 27 disputados, com uma vitória, sete derrotas e um empate em nove rodadas.
O time provável para enfrentar o Bragantino e que deverá ser definido no treino de hoje é o seguinte: Darley; Bruno José, Ednei (Plínio), Naylhor e Pará; Evandro (Willian Oliveira), Marlon Freitas e Nadson; Pimentinha (Erick Luís), Rafael Costa e Felipe Saraiva.
‘Vamos sair dessa’
Na opinião do goleiro Darley, que ontem foi destacado para a entrevista coletiva, a equipe vem “desempenhando um bom papel”, mas que encontra dificuldades para concretizar as oportunidades criadas. “Isso nos deixa chateados, pois o time corre muito, dá o seu melhor, mas as bolas não estão entrando,” disse. “Vamos tirar o Botafogo dessa situação,” prometeu o goleiro. “Até aqui temos dado o melhor, mas precisamos ir além,” afirmou.
Bola furada
Darley revelou que, no segundo gol marcado pela Ponte, a trava da chuteira dele teria furado a bola e isso provocou o desvio de sua trajetória, indo em direção ao atacante Matheus Vargas que finalizou para a rede. “Eu e os zagueiros ouvimos o barulho da bola se esvaziando,” contou. “Fiquei em pé e gesticulei, mas a boa foi trocada e o jogo prosseguiu,” disse.
Protesto
Na tarde de terça-feira (5), cerca de 50 torcedores do Botafogo estiveram em Santa Cruz para cobrar, pacificamente, atitude dos jogadores e da comissão técnica para evitarem o rebaixamento da equipe para a Série A2.
Antes de falar com os jogadores em pleno gramado, eles foram recebidos pelo gestor da Sociedade Anônima, Adalberto Baptista, segundo vídeo que circula pelas redes sociais.
Entre as várias cobranças feitas, uma dizia respeito à não contratação de jogadores importantes para a formação do elenco – e que foram para outros clubes – por questões salariais mínimas, com valores entre dois mil e três mil reais. Um dos exemplos citados foi Osman, do Red Bull. “Esse atleta custa 120 mil por mês ao clube,” reagiu Baptista. “Não é verdade que isso tenha acontecido,” disse.
O presidente Gerson Engrácia, por sua vez, disse que após o término do Paulista haverá uma reunião para discutir quem fica do atual elenco para a Série B do Campeonato Brasileiro. O trabalho desenvolvido pelo executivo de futebol e dos demais membros do departamento de futebol serão avaliados. De acordo com o dirigente, a meta principal neste momento é a de evitar a queda do Botafogo para a Segunda Divisão Paulista.