Tribuna Ribeirão
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Onde nossa querida “Terra Brasilis” irá parar? (2)

Dando prosseguimento à crônica sabatina iniciada na semana passada, vamos levantar mais alguns problemas e soluções a respeito de nosso querido país. Vamos lá!

O governo, principal organismo do Estado, é, como já dis­semos, um contrato feito entre os cidadãos para sua proteção mútua. Assim, é que longe de ser intocável, etéreo, ou sim­plesmente abstrato, este contrato denominado governo é um sistema dinâmico que deve ter seu comportamento variável, de acordo com a evolução da sociedade, sempre, no entanto, resguardando o princípio basilar de sua criação: CONTRA­TO FEITO ENTRE OS HOMENS PARA SUA PROTEÇÃO MÚTUA, proteção esta que talvez devesse ser baseada na “Lei Superior de Justiça Permanente”.

A legitimidade do Estado e de seu organismo, o governo, aparecem, no entanto, no momento em que ambos têm o controle do interesse público. Para exercer tal controle, é co­mum que se permitam serem usados os privilégios de punir ou aplicar a violência, cujos exemplos observamos diariamen­te em nosso planeta pois, no decorrer da história, percebe-se que o Estado e seu organismo, o governo (e aqui me refiro aos três poderes deste organismo) diferentemente do contrato pacífico que os criou, sobrevive e tem sua existência garantida com atos de violência.O sistema Estado/governo anda arma­do, prende, mata; o cidadão comum comete delitos múltiplos se praticar tais atos!

Exatamente por esta soberba do Estado e de seu organis­mo, o governo (mais uma vez repito: os três poderes), é que eles vivem a ansiedade de abusar e tendo em vista a quase inexistência de prerrogativas, o cidadão se envolve na tenta­ção do conformismo!

Alguém que perceba estes procedimentos e inicie a luta contra eles no estado de direito, é criticado, até de forma pejorativa pelas ditas “autoridades constituídas” e, prova­velmente será considerado um “chato” perante a sociedade anestesiada. Caso o estado de direito não exista, passa a ter que acompanhar o “prendo”, “arrebento”, tão comum nos pro­cedimentos do governo das ditaduras, vistos a todo instante em nosso “planetinha”.

De qualquer forma, no nosso dito globalizado “planeti­nha” observa-se que o CONTRATO ENTRE OS HOMENS PARA SUA DEFESA MÚTUA está sendo rompido gradativa e unilateralmente, a tal ponto que o cidadão moderno está sendo obrigado a se defender a todo instante do Estado e de seu organismo: o governo!

Sempre, no fim de cada crônica peço a palavra àqueles(as) que a leram. Desta feita peço uma grande reflexão do assunto, lembrando de tudo que nossa “Terra Brasilis” já passou…

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