Tribuna Ribeirão
Economia

Energia segue sem taxa extra

A conta de luz vai permane­cer com bandeira verde em mar­ço, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que não haverá taxa ex­tra para os consumidores pelo quatro mês consecutivo – em dezembro, janeiro e fevereiro também não houve cobrança complementar. As duas variá­veis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reser­vatórios das hidrelétricas.

Em nota, a Aneel diz que, apesar da pouca ocorrência de chuvas em janeiro, “o nível de produção da energia hidrelé­trica no país ainda se mantém elevado”, o que garante a manu­tenção da bandeira verde. Em novembro foi aplicada a ban­deira amarela, com adicional de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A mudança ocorreu depois de cinco meses seguidos com bandeira verme­lha no segundo patamar.

Neste nível, que vigorou de junho a outubro, a fatura che­gava com acréscimo de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. De janeiro a abril vigorou a verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a amarela, que adicionava R$ 1 a cada 100 kWh consumidos. A que vai vi­gorar em janeiro será anuncia­da no final de de dezembro.

Escala
O sistema de bandeiras ta­rifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hi­drelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) con­sumidos. No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh. E no segundo nível da bandeira ver­melha, a cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh.

O sistema indica o custo da energia gerada para possibili­tar o uso consciente de energia. Antes das bandeiras, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada em­presa, e tinha a incidência da taxa básica de juros. A Aneel deve anunciar a bandeira tarifá­ria que vai vigorar em novembro no dia 26 de outubro.

As bandeiras são aciona­das em período de escassez de chuvas, quando há redução no nível dos reservatórios nacio­nais. Nesses períodos há o acio­namento de usinas térmicas, cujo custo de produção é mais alto. Com variação entre verde, amarela e vermelha (em dois pa­tamares), o sistema gera custos adicionais à conta de luz que vão de R$ 1 a R$ 5.

Os ribeirão-pretanos já pa­gam mais caro pela energia desde o início de abril do ano passado, quando a Aneel fez um reajuste médio de 16,90% nas tarifas da CPFL Paulista, que atende 4,49 milhões de unidades consumidoras em 234 cidades do Estado de São Paulo – 290 mil somente em Ribeirão Preto.

Para consumidores conecta­dos em alta tensão (indústrias), o aumento foi de 11,11%, e para a baixa tensão, a elevação ficou em 20,17% – os imóveis residenciais entram nesta faixa e, segundo a reguladora, o aumento para este grupo foi de 19,84%. Em abril deste ano haverá novo reajuste.

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