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Carille vai repetir time contra o Avenida-RS

Na partida diante do Ave­nida-RS, nesta quarta-feira, em Itaquera, pela Copa do Brasil, o técnico Fábio Carille vai conse­guir repetir a escalação pela pri­meira vez desde que voltou ao Corinthians. O time deve ser o mesmo que venceu o São Paulo por 2 a 1, pelo Campeonato Pau­lista. A segunda fase da Copa do Brasil é disputada em jogo úni­co. Em caso de empate, a decisão será feita por pênaltis.

Após a vitória no clássico, Carille afirmou que encontrou o esquema tático ideal. O sistema eleito não significa a oitava ma­ravilha do mundo. O técnico co­memora ter encaixado um mo­delo aos jogadores que tem na mão. O Corinthians começou com um 4-3-3 que pode variar para um 4-1-4-1.

A chave que Carille encon­trou está do meio para a frente. Ralf será o “cão de guarda”. Ao lado dele, estão dois meias com a função de chegar ao ataque, mas também de fechar os espaços quando o time não tiver a bola. No domingo, essa função dupla foi executada por Junior Urso e Sornoza. O treinador ainda tem como opções Ramiro, Araos e Richard, por exemplo.

No ataque, Pedrinho foi o armador, pois Jadson está com dores no joelho e ficará 15 dias fora. O grande salto da equipe foi a atuação de Clayson como atacante pela beirada do cam­po. A principal referência con­tinua sendo Gustavo. Autor de 70% dos gols corintianos – fez sete dos dez – no ano, ele tem o papel de pivô e finalizador, como era Jô.

Diante de um adversário de pouca expressão nacional, o meia Júnior Sornoza pediu res­peito. No jogo da primeira fase, o time teve muitas dificuldades para passar pelo Ferroviário-CE, com o empate por 2 a 2. “A gente está procurando fazer o melhor em cada jogo. É muito difícil quando jogamos com times chamados pequenos e quando jogamos contra times chama­dos grandes. Temos que fazer o melhor, respeitar o Avenida, e será um grande jogo”, afirmou o meia em entrevista coletiva.

Embora seja o líder de as­sistências na temporada, com quatro passes para gols, o equatoriano acredita que possa render mais. “Ainda não es­tou adaptado 100%, mas estou procurando dar o meu melhor para ajudar os companheiros. O professor está contente com meu trabalho, mas falta para chegar ao nível que quero. Os companheiros estão me aju­dando”, disse Sornoza.

Nesta terça-feira, a comis­são técnica permitiu a entrada dos jornalistas no treino, mas realizou as atividades nos dois campos mais distantes. Não foi permitida a realização de ima­gens. A medida ocorreu um dia depois de um desentendimento entre Mauro Boselli e Richard no treinamento. O argentino re­clamou de uma pancada no ros­to, Richard retrucou e o auxiliar Fabiano Felix precisou intervir.

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