Tenho observado, principalmente na mídia televisiva, a todo instante, moradores de nossa querida Região Metropolitana reclamando de detritos acumulados em calçadas, terrenos baldios, praças, margens de cursos d´água,e porque não, até nos leitos carroçáveis de nossos municípios.
Atualmente, não mais quero saber se os nossos municípios recebem o tal “Selo Verde/Azul” de qualidade ambiental, fornecido pelos órgãos de governo, que lhes garantem isenções, dinheiro para investimentos e coisas e tais! Quero ter em mente um objetivo mais importante: A EDUCAÇÃO! É por ela que se inicia o saneamento – não apenas aquele cantado em verso e prosa – de nossos detritos, sejam domésticos, industriais ou vegetais de nossas calçadas.
É pela EDUCAÇÃO que se inicia um processo chamado CIDADANIA, palavra que exprime a inteligência, o progresso e a qualidade de vida de um conjunto de seres humanos existente em um aglomerado chamado rua, bairro, cidade ou país…
Acredito que todos nós nos lembramos do início da obrigatoriedade da utilização do cinto de segurança nos veículos automotores; pois bem, ao que parece, ao mexer no bolso de motoristas e passageiros, o poder público diminuiu consideravelmente as fatalidades em acidentes pois praticamente todos os estão usando!
AO QUE PARECE, O BOLSO É O ÓRGÃO MAIS SENSÍVEL DO CORPO HUMANO e aí está o início, se bem que um tanto ditatorial de uma melhoria na qualidade de vida com um processo de limpeza de terrenos baldios, casas desabitadas e principalmente margens de córregos, lugares preferidos por desordeiros ambientais e membros da população que querem ver longe os seus detritos, no entanto os jogam em qualquer lugar se esquecendo do ser humano que lá reside ou passa diariamente para o trabalho para a escola, ou simplesmente para uma caminhada de lazer!
Durante minha militância ambiental, fui diversas vezes chamado para ser entrevistado, aqui em Ribeirão Preto, em diversos pontos do córrego do Tanquinho, onde suas margens estavam infestadas de toda a sorte de resíduos, desde entulho, passando por lixo doméstico, e até animais mortos em estado de putrefação.
Por mais que seja comunicada a proibição, pelas legislações municipais, estaduais ou até federal de tal procedimento; por mais que haja manifestações pela mídia, as infrações continuam a todo instante, nas calçadas, nas ruas, nos terrenos baldios, nas margens de cursos d´água de tal forma a causarem uma poluição sentida a olhos vistos.
Há uma forma de se não acabarmos com isto, ao menos reduzirmos drasticamente seu nefasto acontecimento: vamos utilizar a lei e mexer no bolso dos infratores como na estória acima do cinto de segurança… Para tal procedimento é necessária a chamada vontade política tão importante nos momentos críticos, e estamos em um deles!
Com a palavra as autoridades de nossa Região Metropolitana lembrando as todo instante que “DEUS PERDOA SEMPRE, O HOMEM AS VEZES, A NATUREZA NUNCA, VAMOS A RESPEITAR!”
Eu não poderia deixar passar em branco o meu sentimento em relação ao falecimento do grande jornalista Ricardo Boechat. Acredito que o mais realista sentimento de tristeza publicado foi do nosso amigo e cartunista Pelicano, que pedi para ser reproduzido neste espaço!