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Economia

ISS de pedágios Imposto injeta R$ 19,7 mi na região

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

A região de Ribeirão Preto perdeu 4,36% de sua receita por causa de queda na arreca­dação do Imposto Sobre Ser­viços de Qualquer Natureza (ISS-QN), confirmando o que Tribuna já havia anunciado no primeiro semestre do ano passado. Isso porque, desde 18 de maio, as tarifas de pedá­gio das praças de Sertãozinho e de Sales Oliveira ficaram mais baratas – a concessioná­ria Entrevias assumiu os tre­chos nas rodovias Armando de Salles Oliveira (SP-322) e Anhanguera (SP-330), res­pectivamente, e o contrato de concessão determinava a re­dução de preços.

Os dados foram divulga­dos ao Tribuna nesta quin­ta-feira, 24 de janeiro, pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Quinze prefeituras da região de Ribeirão Preto foram be­neficiadas com R$ 19,7 mi­lhões em repasses provenien­tes do Imposto Sobre Serviço que incide sobre as tarifas de pedágio. São R$ 900 mil a me­nos do que os R$ 20,6 milhões arrecadados em 2017. Em 2016, a receita destas cidades chegou a R$ 19,2 milhões. O crescimento no ano seguinte foi de 7,3%, com acréscimo de R$ 1,4 milhão. Desde 2000, o tributo rendeu R$ 220,28 mi­lhões a esses municípios.

Entre as 15 cidades da Re­gião Administrativa, a maior arrecadação com o ISS dos pe­dágios foi a de Ribeirão Preto, que recebeu R$ 5,33 milhões, R$ 280 mil abaixo dos R$ 5,61 milhões de 2017, queda de 5%. Desde 2000, o tributo injetou aproximadamente R$ 59,2 mi­lhões nos cofres da Secretaria Municipal da Fazenda. A se­gunda colocada, São Simão, arrecadou R$ 3,2 milhões em 2018 e cerca de R$ 35,5 mi­lhões em 19 anos.

Cravinhos ultrapassou Sertãozinho e aparece em ter­ceiro, com R$ 2,24 milhões em 2018 e R$ 23,4 milhões desde o início do século. A prefeitura sertanezina vem em quarto, com cerca de R$ 2,1 milhões no ano passado e R$ 25,1 milhões no acu­mulado desde 2000. Das 15 cidades beneficiadas com o repasse, Barrinha ficou com a menor fatia: R$ 148,84 mil em 2018 e R$ 1,46 milhão no acumulado (veja tabela com­pleta nesta página).

O ISS que incide sobre as tarifas de pedágio tem con­figurado importante recurso para os 272 municípios atra­vessados por 78,4 mil quilô­metros de rodovias estaduais paulistas sob concessão. Ba­lanço da Artesp mostra que em 2018, em todo o Estado de São Paulo, o repasse to­tal atingiu R$ 509,9 milhões. Nos últimos dez anos já fo­ram entregues às prefeituras R$ 4 bilhões. Desde 2000, já foram repassados R$ 5 bi­lhões para os municípios be­neficiados.

A alíquota do imposto é definida por legislação muni­cipal e o repasse é feito pro­porcionalmente à extensão das rodovias sob concessão que atravessam o município. E como não se trata de uma “receita carimbada”, que deve ser aplicada em determinadas áreas do município conforme previsão em lei, as adminis­trações municipais podem empenhar a verba recebida em qualquer segmento como saúde, segurança, educação ou infraestrutura urbana.

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