O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai despachar do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, marcada para 28 de janeiro. Segundo o porta-voz da presidência, general Otávio Santana do Rêgo Barros, a Presidência da República montará uma estrutura no hospital em São Paulo, onde Bolsonaro será operado. A primeira-dama, Michelle, acompanhará o marido durante todo o período de internação.
Bolsonaro chegará de Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, nas primeiras horas de sexta-feira (25). No domingo realizará os exames pré-operatórios e se submete à operação no dia seguinte. Existe ainda a possibilidade de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) serem utilizados por ministros em viagens a São Paulo para despachar com o presidente no hospital. Ainda segundo o porta-voz, a expectativa inicial de permanência do presidente em São Paulo é de dez dias. O período poderá mudar, a depender da evolução da sua recuperação.
Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora, dia 6 de setembro. A facada atingiu o intestino e Bolsonaro foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O presidente passou 22 dias internado e desde então está com a bolsa de colostomia, que funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado.
Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (21), em Davos, na Suíça, que o discurso que vai fazer nesta terça-feira (22) no Fórum Econômico Mundial será “objetivo, curto e direto” e vai abordar a necessidade de se fazer comércio “sem viés ideológico”. “Tocaremos nestes pontos que eu falei aqui. O discurso foi feito e corrigido, por assim dizer, por vários ministros”, afirmou o presidente, em uma rápida conversa com a imprensa. “Estamos querendo mostrar que o Brasil mudou. O nosso objetivo é apresentar novo Brasil que chega com o nosso governo.”