Tribuna Ribeirão
Cultura

Morre a cantora Edyr de Castro

A atriz e cantora Edyr de Castro morreu nesta terça, 15 de janeiro, aos 72 anos, no Hospital Louren­ço Jorge, no Rio de Janeiro. Havia oito anos que ela lutava contra o mal de Alzheimer. Ela teve falência múltipla dos órgãos. O corpo foi cremado no Memorial do Carmo, no bairro do Caju. A artista ficou conhecida como uma das inte­grantes das Frenéticas, grupo vo­cal feminino que fez sucesso nos anos 1970 e 1980 e lançou hits como “Perigosa”, “Dancin’ Days”, “As Frenéticas”, entre outras. A artista também atuou em novelas da Globo, como “Roque Santeiro” (1985), “Cambalacho” (1986), “Agora é que são elas” (2003), “Cabocla” (2004) e “Sinhá Moça” (2006), além da minissérie “Tenda dos Milagres” (1985), entre outras produções. Na Record, fez seus últimos trabalhos, “Amor e in­trigas”, de 2007, e “Poder paralelo”, de 2009. Foi casada com composi­tor Zé Rodrix, morto em 2009, com quem teve uma filha, Joy Rodrigues. Havia oito anos que ela morava no Retiro do Artistas. As Frenéticas surgiram em 1976, quando o jornalista e produtor Nelson Motta inaugurou no bairro da Gávea a casa noturna Frenetic Dancing Days, idealizada para capitalizar a onda da disco music. Edyr, Leiloca Neves, Dhu Moraes (também atriz), Lidoka Martus­celli (falecida em 2016), Regina Chaves e Sandra Pêra eram a gar­çonetes da casa que, de surpresa, subiam no palco para cantar algu­mas músicas. Todas elas tinham experiências artísticas anteriores – Edyr, por exemplo, participara de uma montagem de “Hair”. O primeiro sucesso do grupo foi com “Perigosa”, canção de Rita Lee e Nelson Motta. Em segui­da, veio “A felicidade bate a sua porta”, de Gonzaguinha. O LP de estreia, “Frenéticas (1977)”, foi um estouro instantâneo, venden­do 500 mil cópias. O segundo, “Caia na gandaia”, vendeu 150 mil. O grupo também foi responsável pela música “Dancin’ Days”, tema da novela homônima, de 1978, de Gil­berto Braga. Ainda no final dos anos 1970, elas gravaram a abertura da novela “Feijão Maravilha”, da TV Globo, com a música “O preto que satisfaz” (de Gonzaguinha). Desfeito em 1984, o grupo voltou oito anos depois para gravar o tema da novela “Perigosas peru­as”. Em 2001, voltou novamente, apenas com Lidoka, Edyr e Dhu. O último show da cantora com as Frenéticas foi em 2011, em Flo­rianópolis (SC). Segundo Leiloca, já nessa época se manifestavam os sintomas do Alzheimer que a levariam a mudar-se para o Retiro dos Artistas, para receber cuida­dos especiais.

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