Limpeza comunitária
Certa feita, um prefeito que assumiu o Palácio Rio Branco ficou assustado com a situação das finanças da prefeitura. Não havia dinheiro para atender as necessidades mais prementes da população como problemas em várias ruas de diversos bairros e, principalmente, carência de água. Os terrenos estavam plenos de mato e lixo. As praças foram totalmente abandonadas, pois os jardineiros haviam sido retirados para exercer funções no setor de limpeza pública. A cidade estava um verdadeiro lixo. Só não tinha tantos buracos como atualmente, pois o asfalto era melhor – ou então o tráfego de veículos não era tão intenso como hoje.
Qual seria a solução?
O prefeito reuniu seus diretores – não havia secretários à época – e ouviu algumas sugestões. A primeira era de que ele necessitaria da união de todos os servidores, vestindo a camisa e ampliando o atendimento da população para listar as reclamações e solucionar os problemas mais urgentes. Outra atitude proposta era de que o chefe do Executivo deveria chamar os empresários rurais e mesmo os do setor urbano que possuíssem tratores e máquinas para corte de mato e grama. Foi feita uma reunião no Salão Nobre do Palácio Rio Branco e a sugestão foi acatada por tantos quantos tinham conhecimento da situação da comunidade. Colocaram máquinas, combustível e funcionários próprios para a ação nos bairros e nas avenidas para a limpeza dos canteiros abandonados. Em uma semana de serviço concentrado, praticamente limparam todos os bairros.
Ação contra ratos e baratas
Os terrenos baldios, depois de limpos, eram higienizados com veneno contra ratos e baratas para a prevenção do aparecimento dos escorpiões. Ficou uma beleza. O prefeito ofereceu aos participantes um diploma de ação social coletiva para constar que a união faz a força. Bom exemplo.
Participação do público
Uma campanha foi feita através de rádio e jornal para que a população economizasse água, orientando sobre vazamentos – os pingos de torneiras e válvulas de banheiros que geram perdas consideráveis. Todos se irmanaram pois vislumbraram que a ação convergiria para o bem comum. A água voltou aos locais onde não estava chegando. Mas isso foi em outros tempos.