Tribuna Ribeirão
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Prédios da Ceterp
Até agora ainda não foi constatada uma ação efetiva para que a prefeitura obtenha de volta os prédios da Ceterp construídos em áreas verdes como praças, institucionais e de outros tipos que pertencem ao patrimônio publico. Temos grande constru­ções na avenida Treze de Maio, na área da avenida Brasil, no Monte Alegre, no alto da cidade, etc. Pagamos caros alugueis por imóveis nos mais diversos bairros de Ribeirão Preto e seria oportuno saber quais os reais motivos por não conseguimos a devolução dos citados edifícios para serem ocupados por creches, escolas, etc. Se alguém puder explicar, por favor…

Nos tempos do velho Leão
Nos tempos em que o velho Manoel Leão tocava a sua empre­sa de pavimentação, o asfalto colocado nas ruas duravam até 15 anos. Atualmente, ao que consta, não se tem exigido tem­po igual ou maior do que aquele serviço efetuado pelo doutor Leão.Ele próprio e sua equipe acompanhavam o serviço e ha­via uma integração dos funcionários com sua liderança. Mu­daram-se os tempos ou a qualidade dos materiais…

Fiscalização “in loco”
Para acompanhar os trabalhos de pavimentação nas vias públi­cas, deveria haver uma empresa responsável pela fiscalização que retira amostras dos trechos pavimentados e constata se o que foi licitado corresponde à realidade. Esta empresa elabora um mapa com todos os quesitos que foram ou não questionados. Existem cidades em que se mistura muito querosene à massa asfáltica e, quando chegam as chuvas, por ser mais denso, sobe e o asfalto fica quebradiço, motivando os buracos que infestam a cidade. Há uma CPI na Cãmara, presidida pelo vereador Alessandro Maraca (MDB), que busca respostas a inúmeras perguntas.

Início, meio e fim
O vereador Paulo Modas (Pros) liderou uma comissão empenhada a fundo para demonstrar que a cobrança feita pela empresa res­ponsável pela correção dos buracos do Daerp seria superfaturada. Tentou, através do Judiciário, conseguir um perito para se consta­tar o que era dito aos quatro cantos da cidade e não obteve êxito. Ele teve de contratar um profissional da área para realizar a perícia e provar que sua acusação era procedente. Ficou comprovado que eram absurdas as cobranças com execuções aquém do serviço prestado. Ingressou na Justiça e com recurso administrativo junto ao Daerp. A ação judicial está caminhando, mas a autarquia tomou as medidas necessárias, punindo a empresa com o impedimento de participar de licitações do departamento por dois anos e mul­tou-a em R$$ 1,2 milhão. Aguardem que teremos mais novidades, garantem os administrativos do Daerp.

Levantamento da rede
O Daerp garante que está fazendo o mapeamento da rede de água dos mais diferentes bairros. Em alguns deles a citada tubulação ainda é de ferro fundido e está totalmente imprestável. Em outros casos, as referidas ligações estão subdimensionadas, pois foram projetadas para ruas que possuíam poucas casas e depois hou­ve uma super ocupação das áreas ociosas. Há ainda a questão dos registros com os quais se consegue fazer “manobras’ para equilibrar a distribuição do precioso líquido em todos os bairros. O mapeamento nunca foi feito e pagamos caro pela falta deste item técnico. Garantem que irão cumprir com a lição de casa.

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