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Material escolar: oito orientações para economizar

Para quem tem filhos, um dos maiores gastos do início do ano, sem dúvida, é o material escolar. A situação pode ficar ainda mais complicada para aqueles que não se planejaram, isso porque os itens ficarão, em média, 10% mais caros a par­tir de janeiro segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).

Devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orça­mento financeiro.

Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar pre­ço e, principalmente, a negociar os valores das compras.

Então, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ga­nhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisi­ção do material escolar. Elaborei algumas orientações sobre o assunto. São elas:

– Essa despesa é recorrente, ou seja, precisa fazer parte do planejamento anual. Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos;

– Antes ir às compras, a família pode analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo;
– No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessí­vel, se estiverem em boas condições de uso;
– Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas;
– A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total;
– Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos;
– No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o or­çamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;
– O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for possível, opte por poucas parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2017 por vários meses.

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