O Sebrae-SP vai selecionar dez startups de Ribeirão Preto e região para participar do Startup SP, programa gratuito de desenvolvimento de startups digitais em estágio de validação do modelo de negócio. O programa tem duração de quatro meses e oferece workshops, acompanhamento do negócio, conexão com o ecossistema e mentoria com parceiros de mercado. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de fevereiro pelo site http://startup.sebraesp.com.br/.
O foco do programa, que já atendeu mais de 200 startups em dois anos, é selecionar startups inovadoras, com alto potencial de crescimento, que utilizem a tecnologia digital como ponto central do seu modelo de negócio e que já tenham realizado interações iniciais com seus clientes para validações da problemática e MVP (mínimo produto viável). Para participar do programa é necessário que a startup tenha uma equipe com no mínimo dois fundadores, sendo um deles obrigatoriamente da área tecnológica.
De acordo com o coordenador estadual do Startup SP, Leandro Queiroz, um dos diferenciais do programa é trabalhar com startups em estágio de validação ao contrário da maioria dos programas do mercado que buscam startups em fase de tração. “Ajudamos a startup a validar sua problemática ou sua solução. É uma fase de pré-aceleração, de preparação para os estágios futuros”, destaca Queiroz. O programa é gratuito e não cobra participação na empresa.
Seleção
Todas as inscrições passarão por uma seleção inicial. Até 20 startups de cada região serão escolhidas para a banca de pitch e seleção final. Na ocasião, cada finalista terá direito a cinco minutos de apresentação, seguidos de até dez minutos para perguntas e esclarecimentos da banca. Os critérios de seleção incluem uma avaliação do empreendedor e da equipe, do potencial de mercado e da solução proposta.
As capacitações e mentorias começam em março e seguem até julho. Entre os dias 30 de maio e 1º de junho, será realizado o Bootcamp, em São Paulo. “O evento vai reunir todos os participantes para uma imersão empreendedora com workshops, mentorias, bate-papo com investidores e conexão com o ecossistema“, explica Queiroz.