Tribuna Ribeirão
Política

‘Se acontecer, será com precaução’

AGÊNCIA BRASIL

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto He­leno, minimizou as possíveis ameaças de nações árabes contra o Brasil, caso a mu­dança da embaixada de Tel -Aviv para Jerusalém se con­cretize. “Não vai chegar nesse ponto, não. Isso aí é um pen­samento do presidente, por enquanto. Se acontecer vai ser com precaução, mostran­do para a comunidade árabe que isso não é nenhum tipo de provocação”, disse Heleno, em coletiva de imprensa.

Na semana passada, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que esteve no Brasil para a posse presidencial, disse que Jair Bolsonaro afirmou a ele que a transferência da embaixada brasileira era uma questão de “quando, não de se”.

Para Heleno, a vinda de Netanyahu ao País é uma “si­nalização” de que a mudança da embaixada poderia acon­tecer, mas destacou que ainda não houve “decisão de data” por parte de Bolsonaro. “O que há é uma intenção clara”, afirmou. Ele ressaltou, ainda, que a diplomacia brasileira sempre foi “habilidosa e tem competência para tratar do assunto”.

Heleno considera tam­bém que é “natural” o Bra­sil se aproximar de países como Estados Unidos e Isra­el porque eles possuem um “campo de desenvolvimento muito evoluído” na área de inteligência e troca de infor­mações.

“Isso é tendência, até pela evolução dos equipamentos, é cada vez melhorar mais. Então, a aproximação com Israel, a aproximação com os EUA, com esses países que têm esse campo de po­der muito desenvolvido, é natural que aconteça. Lógico que isso tem gasto, tem cus­to e hoje o Brasil para gastar pensa muito porque estamos em uma situação financeira bem difícil.”

A mais recente declaração de Bolsonaro sobre a transfe­rência da embaixada do país em Israel foi em entrevista ao pastor Silas Daniel. Na en­trevista, divulgada no perfil oficial do presidente eleito no Twitter no último sábado, 29, Bolsonaro disse que havia ameaças de boicote econômi­co ao Brasil caso o governo decida fazer a transferência. Na ocasião, ele afirmou estar avaliando a “melhor manei­ra” de resolver a questão.

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