A VIDA EM SI
Com um elenco de primeira e dirigido por Dan Folgeman a trama se desenrola através de diferentes continentes e décadas, entrelaçando histórias para relatar o relacionamento amoroso e um casal. Com narração do ator Samuel L. Jackson, que vai mostrando quem provavelmente seria o personagem central da história, começando com a Dra. Kate Morris (Annette Bening) que logo desaparece por conta de trágico acidente. Logo se descobre que era apenas o esboço de um roteiro escrito por Will Dempsey (Oscar Isaac) desiste de dar continuidade na história. E a partir dai a trama desenrola e vamos descobrindo que este roteiro não era ficção, mas tudo dentro dele de alguma forma era parte da vida de Will, uma pessoa perturbada e que após sair de uma clínica psiquiatra, tenta superar o fim de seu casamento com Mary (Olivia Wilde). Também se descobre que a mulher que morre no início da narrativa é sua psicóloga. Aos poucos, através de flashbacks, vamos descobrindo o que causou a separação. E assim, outras histórias vão aparecendo como a da garota rebelde (Olivia Cooke) e a que envolve um triangulo amoroso com o personagem vivido por Antonio Banderas. No final, todas as histórias de entrelaçam. Com várias reviravoltas e às vezes um tanto confuso, o que mais acontece e emociona são as tragédias que envolvem os personagens. Mesmo assim, o filme consegue prender a atenção do espectador que gosta do gênero açucarado e está a fim de um dramalhão sem se incomodar de derramar rios de lágrimas. Para acompanhar e fortalecer o drama, o diretor usou uma trilha sonora de peso incluindo uma canção de Bob Dylan. O elenco não deixa a peteca cair e toma conta direitinho do recado.