O educador Mozart Neves Ramos deverá ser o ministro da Educação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Assessor da presidente do Instituto Ayrton Senna é o mais cotado para a pasta. O anúncio poderá ser feito no máximo até esta quinta-feira (22), quando ele tem conversa marcada com o presidente eleito.
A escolha de Mozart acontece após a aproximação de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, ao grupo de Bolsonaro. O futuro ministro é um dos nomes mais conhecidos da educação atualmente no País. É diretor do Instituto Ayrton Senna, foi o primeiro presidente-executivo do Todos pela Educação e secretário de Educação de Pernambuco.
Formado em química e ex -reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ramos esteve ao lado de Viviane em todas as reuniões feitas com o presidente eleito e sua equipe, durante e depois das eleições.
O Instituto Ayrton Senna divulgou nota desmentindo que ele tenha sido convidado: “Diferentemente do que vem sendo publicado na imprensa, Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, não foi convidado pelo novo governo para assumir o Ministério da Educação.” A nota diz ainda que Ramos participará nesta quinta de uma “reunião técnica” com Bolsonaro.
Fontes ouvidas pelo jornal Estado de S. Paulo garantem que o convite já foi feito e seria formalmente aceito amanhã, justamente nessa reunião.
Ramos não é vinculado a nenhum partido e, por isso, transita bem pela esquerda e pela direita. No entanto, ele sofre pressão contrária da bancada evangélica, que apoiou Bolsonaro.