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Prefeitura quer teto para aposentadorias

O prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) reuniu na manhã desta terça-feira, 20 de novem­bro, no Palácio Rio Branco, um grupo de vereadores para discu­tir a crise financeira do Instituto de Previdência dos Municipiá­rios (IPM). Também participa­ram os secretários municipais Nicanor Lopes (Governo e Casa Civil) e Manoel de Jesus Gon­çalves (Fazenda). No encontro, que durou toda a manhã – das 9h30 até o meio-dia –, o tucano apresentou aos parlamentares a situação financeira do órgão previdenciário, solicitou a co­laboração da Câmara na busca de uma solução e pediu a apro­vação de dois projetos de lei que foram encaminhados ao Legis­lativo para votação.

O primeiro pede que a Câ­mara aprove repasse de R$ 22 milhões da prefeitura para que o IPM efetue o pagamento dos aposentados e pensionistas neste final de ano, fechando, assim, as contas do instituto em 2018. Ini­cialmente, a previsão da admi­nistração era transferir R$ 100 milhões este para cobrir o déficit do órgão, mas serão necessários R$ 240 milhões até dezembro por causa do crescimento do número de pedidos de aposen­tadorias. Dados da Secretaria Municipal da Fazenda revelam que atualmente existem mais de mil servidores em condição legal de se aposentar.

Já o segundo projeto es­tabelece um teto no valor das aposentadorias dos novos ser­vidores municipais – que ain­da serão contratados. A pro­posta é que este limite seja o mesmo pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atualmente é de R$ 5.645,00. A intenção do Executivo é, após a aprova­ção da lei, fazer um convênio de previdência complementar para que todos os novos fun­cionários públicos que dese­jem obter um benefício maior possam optar pela contribui­ção para um fundo individual.

O IPM ficaria responsável pelo pagamento até o limite do INSS e, a partir deste teto, a aposentadoria aumentaria de acordo com a contribuição complementar feita pelo ser­vidor para esta previdência. O fundo previdenciário da pre­feitura é a SPPrev, que cuida dos benefícios das adminis­trações diretas e indiretas do Estado de São Paulo. Levanta­mento feito pelo Tribuna jun­to ao Instituto de Previdência dos Municipiários de Ribeirão Preto (IPM) revela que 64% dos aposentados e pensionis­tas municipais – 3.664 pessoas de aproximadamente 5.740 be­neficiários – recebem até o teto máximo da Previdência Social.

Dados da administração municipal mostram também que a folha mensal dos servi­dores da ativa, aposentados e pensionistas é de R$ 97,7 mi­lhões, dos quais, R$ 61,1 mi­lhões são para pagar funcioná­rios da ativa e R$ 36,6 milhões para os inativos. No caso dos inativos, o município comple­menta o que não é obtido com a contribuição previdenciária, seja dos trabalhadores ou da prefeitura. Os servidores reco­lhem 11% do salário e o gover­no, 22%.

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