“La Casa de Papel”, transmitida na Espanha pela emissora Attresmedia, enfrentava na sua categoria outras três ficções: “Urban Myths”, do Reino Unido, “Inside Edge”, da Índia, e “1 Contra Todos”, do Brasil.
“Esta é a última parada de um ano incrível e um sonho com o qual nunca tínhamos sonhado”, disse à agência EFE o criador da série, Alex Pina.
“A série está funcionando muito bem em todas as latitudes, de norte a sul, em lugares que nem sequer imaginávamos: Arábia Saudita, Turquia, e, claro, América Latina”, acrescentou Pina.
A diretora de ficção da emissora Attresmedia, Sonia Martínez, confessou que viam a série britânica “Urban Myths”, indicada na mesma categoria, como uma séria que poderia arrebatar-lhes o prestigiado prêmio.
“Houve um momento que não tínhamos muita certeza”, disse à Efe Martínez minutos depois de receber a estatueta. “Tínhamos um pouco de medo, mas aí está. É a culminação de muitas horas de trabalho”, completou sorridente.
Por sua vez, Pina expressou sua emoção por receber o reconhecimento internacional de La Casa de Papel, que descreveu como “entretenimento puro” e “quase uma história em quadrinhos em muitos aspectos”.