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Haddad vira réu por corrupção e lavagem

A Justiça de São Paulo abriu ação penal contra o ex-prefeito Fernando Haddad (2013/2016) por corrupção passiva e lava­gem de dinheiro. Segundo o Ministério Público do Estado, o petista teria solicitado, entre abril e maio de 2013, por meio do então tesoureiro do seu parti­do, João Vaccari Neto, a quantia de R$ 3 milhões da empreiteira UTC Engenharia para suposta­mente quitar dívidas de campa­nha com a gráfica de Francisco Carlos de Souza, o “Chicão Gor­do”, ex-deputado estadual do PT. A Promotoria sustenta que, en­tre maio e junho daquele ano, a empreiteira efetivamente repas­sou a soma de R$ 2,6 milhões a Haddad.

A decisão foi tomada pelo juiz Leonardo Valente Barreiros, da 5 ª Vara Criminal da Capital, que acolheu parcialmente de­núncia do Ministério Público do Estado. O magistrado rejeitou parte da acusação que imputava ao ex-prefeito o crime de qua­drilha.

Além de Haddad e Vaccari (formalmente réus por corrup­ção passiva e lavagem de di­nheiro), vão ser processados o empresário Ricardo Pessoa e o executivo Walmir Pinheiro San­tana, ambos da UTC (corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), o dolei­ro Alberto Youssef (quadrilha e lavagem de dinheiro), suposto repassador dos valores, e “Chi­cão Gordo”, o dono da gráfica (corrupção passiva, quadrilha e lavagem de dinheiro).

A denúncia foi apresentada à Justiça pelo promotor Marcelo Mendroni, que integra o grupo do Ministério Público de com­bate a delitos econômicos.

Seguno Mendroni, o então tesoureiro do PT “representava e falava em nome de Fernando Haddad”. O promotor afirma que constou da agenda de Ha­ddad, quando já no exercício do cargo de prefeito de São Paulo, que ele recebeu o empreiteiro da UTC pessoalmente, no dia 28 de fevereiro de 2013.

Defesa
“A denúncia é mais uma ten­tativa de reciclar a já conhecida e descredibilizada delação de Ricardo Pessoa. Com o mesmo depoimento, sobre os mesmos fatos, de um delator cuja narrati­va já foi afastada pelo STF, o Mi­nistério Público fez uma denún­cia de caixa 2, uma denúncia de corrupção e uma de improbida­de. Todas sem provas, fundadas apenas na desgastada palavra de Ricardo Pessoa, que teve seus in­teresses contrariados pelo então prefeito Fernando Haddad. Tra­ta-se de abuso que será levado aos tribunais.”

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