Em meio à indefinição sobre o processo de privatização do Autódromo de Interlagos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou nesta quarta-feira que vai dar apoio à realização da corrida nos próximos anos na capital paulista. O contrato da Prefeitura com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai até 2020.
“Primeiro precisamos saber o que pode ser feito aqui. A Prefeitura sempre vai estar ao lado do GP. Só vamos saber de que forma poderemos ajudar”, disse Bruno Covas, referindo-se à indefinição sobre a privatização do circuito. O projeto tramita na Câmara Municipal para a análise dos vereadores por intermédio do PIU (Projetos de Intervenção Urbana).
O projeto é polêmico e já gerou reclamações por parte de grandes pilotos do Brasil, que já se reuniram com as autoridades municipais para pedir que o autódromo não perca suas funções esportivas. As definições dependem dos debates na Câmara. Esta indefinição sobre a eventual privatização do autódromo já fez os promotores da corrida adiarem negociações para renovar o contrato do GP brasileiro.
As declarações do prefeito acontecem a dez dias do GP deste ano. E, para a corrida marcada para o dia 11 de novembro, a maior novidade entre as reformas, que consumiram R$ 7,4 milhões da Prefeitura e outros R$ 28,7 milhões em infraestrutura, é a pintura de faixas na cor “amarelo limão” na reta principal e na entrada dos boxes.
“Esta pintura é reflexiva e ajuda a melhorar a visibilidade dos pilotos em dias de mau tempo”, disse o secretário Vitor Aly.
Os treinos livres do GP do Brasil começam na sexta-feira, dia 9. No sábado, dia 10, acontecem os treinos classificatórios para o grid de largada. O inglês Lewis Hamilton é o campeão antecipado, enquanto o alemão Sebastian Vettel é o vice. Os finlandeses Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas e o holandês Max Verstappen lutam pelo terceiro lugar.