Diego Aguirre assumiu o comando do São Paulo em março de 2018 com a missão de recolocar o time no caminho dos títulos e, para isso, chegou com o plano de ajustar o time da defesa para o ataque, ainda mais com o alto número de opções das quais se viu respaldado no setor. Entretanto, o que já foi um trunfo hoje é um problema, principalmente para este sábado, quando enfrenta o melhor ataque do returno do Campeonato Brasileiro.
Depois de terminar o primeiro turno com uma das melhores defesas da competição, o São Paulo não se encontrou desde a 20ª rodada. Se nas 19 primeiras foram 16 tentos que balançaram as redes de Jean e Sidão, nas dez últimas já foram 11, número que tem preocupado a comissão técnica, principalmente quanto ao próximo rival tricolor, o Atlético Paranaense, neste sábado, às 19h (de Brasília), no Estádio do Morumbi.
Se um dia o Furacão foi um dos times cotados para jogar a Série B em 2019, a realidade é bem diferente. Desde que Tiago Nunes assumiu no lugar de Fernando Diniz, o time subiu de produção e deixou a zona de rebaixamento para sonhar com um lugar na próxima Libertadores. E tudo isso se comprova nos números. No segundo turno, são 20 gols marcados, um a menos que em toda a primeira metade.
Em relação aos últimos jogos, o conjunto de gols marcados também ajuda a explicar a mudança de ambições do time paranaense, melhor ataque do returno. Nas duas últimas partidas, são oito gols marcados, quatro na goleada sobre o América Mineiro, pela 29ª rodada, e outros quatro diante do Sport. Ambos os jogos, porém, na Arena da Baixada, diferentemente deste sábado.
Com 52 pontos, o São Paulo está na quarta colocação do Campeonato Brasileiro, sete pontos distante do rival Palmeiras, líder isolado. Precisando dar uma resposta pelos cinco jogos sem triunfo e as duas derrotas consecutivas, o tricolor terá o embalado Furacão pela 30ª rodada, às 19h (de Brasília).