Os resultados do primeiro turno das eleições de 2018, mesmo que timidamente, demonstram maior interesse e consciência crítica do povo brasileiro. Os institutos de pesquisas de intenção de votos “derraparam” e na tentativa de justificarem alguns absurdos anteriormente “previstos”, afirmam que os eleitores mudaram de opinião somente diante das urnas, bem no dia das eleições.
Ora, mais de 30% de brasileiros aptos a votarem se abstiveram, anularam seu voto ou votaram em branco. Foi a maior abstenção da história democrática de nosso País. São os desencantados por falta de opção de candidatos dignos de confiança. Houve mais acusações e “farpas” de todos os lados do que apresentação de propostas concretas e compreensíveis senão viáveis à compreensão dos eleitores.
Enganam-se os cientistas políticos que, “por tabela”, pensam que os brasileiros sejam esquizofrênicos a tal ponto de mudarem de opinião da noite para o dia. Esse hábito é mais comum e frequente por parte dos candidatos que mudam de opinião, quando pressionados pela mídia, mesmo que suas propostas não passem de enganação.
O povo não acredita mais em “salvador da pátria”. Ou o próximo presidente da República e os governadores ainda a serem eleitos governarão pelo próprio exemplo de vida, desencostados de ideologias promíscuas, partidos parasitas que se alimentam da seiva dos inocentes, ou sem dúvida levarão novamente multidões às ruas, reivindicando direitos e dignidade.
Mesmo que a reforma política “apequenada” tentou assegurar “o metro quadrado” de alguns profissionais políticos, já houve uma significativa limpeza no Congresso Nacional, embora aqui e acolá alguns indecentes “devedores à justiça” tenham conseguido reeleição. Esses, sem o foro privilegiado, fiquem “espertos” porque a sociedade doravante cobrará uma profunda prestação de contas.
Presidente ou governador que não defende os valores essenciais da Pessoa, não terá como governar um País cristão sim, diferentemente do que afirmam determinados oportunistas, que pretendem “mamar” nas “tetas” do Palácio do Jaburu ou em algum dos ministérios. Como esperar respeito da maioria dos brasileiros cristãos, quando a minoria que se autodenomina “não cristã”, passa o tempo inteiro atacando desde a pobrezinha viúva nordestina ao mais suado e honesto trabalhador sulista?
Afirmar que os feriados religiosos precisam ser extintos porque atrapalham a vida operária dos brasileiros é no mínimo esdrúxulo. Até porque no lugar desses (feriados) se sugerem outros, os das chamadas minorias, que com nossos impostos cospem no prato em que comem. Quem quer ser respeitado, deve dar-se também o respeito e sobretudo, aceitar a vontade da maioria, que tanto quanto merece o respeito.
Independentemente do que for dito, prometido, proposto ou anunciado antes do segundo turno das eleições, convido os nobres leitores a observarem quem realmente preza pelos valores essenciais: amor (gratuito), verdade (como ela é), justiça (igual para todos), liberdade (sem impor ideologias promíscuas) e paz (proveniente de segurança).
Esses deverão merecer nosso voto, nossa confiança e posterior cobrança. Abster-se, anular o voto ou votar em branco, elegerá aqueles que precisaremos respeitar depois. Pode não ser o nosso candidato. Por isso votemos com a consciência desperta e a esperança de que com nosso voto poderemos mudar a situação de nosso País.