Tribuna Ribeirão
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Larga Brasa

Vereador passado para trás tira revólver para americano
Na oportunidade que em uma cidade chamada “Juritiquituba” estava mudando o sistema de telefonia de Crossbar para pen­taconta, de uma empresa sueca para uma americana, um ve­reador que participou das negociações e tinha a promessa de alguns milhares de dinheiros para cobrir sua ação aguardava o seu pagamento. Foi a Capital paranaense, Curitiba com um ci­dadão que era encarregado de “limpar os trilhos” para o acordo ser feito entre situação e oposição. Aguardou pacientemente o presidente de então da edilidade (e já se passaram muitos anos) até que descobriu que o responsável pela Câmara daquela lo­calidade havia pegado todo o dinheiro e voltado de carro (e não com o ônibus dos vereadores). O edil espumava de raiva.

Primeira ação reprimenda
O vereador nervoso e outros que haviam sido deixados de lado dos negócios escusos se postaram diante do prédio onde mo­rava o responsável pela tramoia e, no silêncio da madrugada, no centro de “Juritiquituba” gritavam: “Fulano de tal, pegou nosso dinheiro e não pagou. Ladrão”. O tal vereador tinha uma voz tonitroante e plenos pulmões ele denunciava a “golpeta” e que havia sido vitima.

Rumo ao Rio
Não satisfeito com as escaramuças na Câmara, que também era no centro da cidade, resolveu ir à sede da empresa que estava assumindo a telefonia na parte técnica, representando os Estados Unidos no Rio de Janeiro. Chegou ao imponente prédio da empresa e solicitou uma audiência com o presidente que era americano. Vai daqui e vai dali, demonstrando muito nervosismo, para evitar escândalo, resolveram atende-lo.

O americano quase pulou do 12º andar
O homem de Ribeirão Preto entrou esbaforido na sala luxuosa do chefe maior da multinacional e sacou de um revolver 38 e o apon­tou para o gringo: “Eu quero o meu dinheiro. Cadê o meu dinheiro. Me passaram para trás”. O branquelo executivo se aproximou da janela de seu escritório, no 12º andar e quase pulou no desespero. Secretarias, funcionários do alto escalão, puxa-sacos de plantão acorreram para salvar o chefe. Conseguiram acalmar o edil e re­tirar a arma engatilhada, deixando menos desesperado o diretor que quase se suicida por conta. O vereador ainda perguntava, alto e bom som: “cadê o meu dinheiro?”. Balbuciando um português misturado com inglês o americano dizia aos soquinhos: “nós de­mos para o senhor fulano de tal e seu nome está na lista”. Ele re­plicava: “Ele pegou tudo sozinho”. Não se sabe o milagre ou o cal­mante que deram para referido vereador de “Juritiquituba” que ele voltou calminho. O seu apelido entre os mais íntimos ficou sendo “Saraiva,” que era um personagem de programa cômico.

Safadeza não é de hoje
Constata-se por aí, que a safadeza política não se pratica só atualmente. Se houver correção nas licitações e honestidade da população e principalmente dos políticos a verba orçamentária é competente para pagar as rubricas e também para sobrar para muitos investimentos. Observação: Juritiquituba não consta dos mapas, GPS e nem do rol de municípios do país. A sua localização é aqui ou em qualquer outro lugar deste nosso Brasil.

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