Tribuna Ribeirão
Economia

Produção no campo Conab prevê safra de grãos recorde

TONY OLIVEIRA/CNA

O Brasil pode alcançar mais uma safra recorde de grãos no período 2018/2019, ao colher 238,5 milhões de toneladas. Levantamento apresentado nesta quinta-feira, 11 de outu­bro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra incremento de até 10,6 milhões de toneladas em rela­ção ao período anterior. Em relação à área total de cultivo, a estimativa de aumento é de 2,3%, podendo ocupar mais de 63 milhões de hectares.

A estimativa de safra de grãos recorde é impulsionada principalmente pelo cultivo da soja que deve ficar entre 117 milhões e 119,4 milhões de to­neladas, seguida da de milho (91,1 milhões de toneladas). A primeira safra de milho pode chegar a 27,3 milhões de tone­ladas, enquanto a segunda safra é estimada em até 63,7 milhões de toneladas.

Os resultados da pro­dução de milho dependem principalmente da norma­lização das chuvas, assim como a área plantada. Outras culturas que devem se desta­car na próxima safra são as de algodão – com bom desem­penho das cotações da plu­ma no mercado –, além do amendoim, feijão e girassol.

IBGE
Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma nova estimativa de safra de cereais, legumino­sas e oleaginosas para 2018. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrí­cola (LSPA) realizado em se­tembro, a produção deste ano deve ser 6% inferior à do ano passado, o equivalente a 14,4 milhões de toneladas a menos.

Com isso, espera-se que o ano feche com uma safra de 226,2 milhões de toneladas desses produtos. A estimativa é um pouco melhor do que a divulgada em agosto, que previa uma queda de 6,2% em relação ao ano passado. Entre as três principais la­vouras (que responderão por 92,8% da produção de grãos), apenas a soja deverá fechar o ano com alta (2%).

São esperadas quedas de 18,6% para o milho e de 5,7% para o arroz. Entre os outros principais produtos, são esti­madas altas de 25,1% para o algodão herbáceo de caroço e de 37,9% para o trigo. São esperadas, no entanto, que­das de 3,2% para o feijão e de 2,2% para o sorgo.

Além de cereais, legumino­sas e oleaginosas, o IBGE tam­bém apresenta estimativas para produtos importantes, como a cana-de-açúcar, maior lavoura agrícola do país. A cana deve encerrar o ano com queda de 2,2%. Já o café deve ter alta de 24%. Outros produtos devem ter as seguintes quedas: banana (-6,2%), batata-inglesa (-8,5%), laranja (-8,4%), mandioca (-3,3%) e tomate (-3%).

Os produtores brasileiros devem colher 61 milhões de hectares na safra agrícola de 2018, uma redução de 0,4% em relação à área colhida em 2017, o equivalente a 220,6 mil hectares a menos, segundo o IBGE. A expectativa é também 0,1% menor que o previsto no levantamento de agosto, 60.779 hectares a menos.

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