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Gás de RP volta a ser o mais caro

O preço do botijão de 13 qui­los de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que havia recuado nos revendedores de Ribeirão Preto em setembro, ainda custa menos de R$ 80, mas voltou a ser o mais caro do estado de São Paulo na semana passada e reassumiu a a liderança do ranking paulista.

A informação é da Agência Nacional de Petróleo, Gás Na­tural e Biocombustíveis (ANP). A cidade permaneceu no topo do ranking desde o ano passado até agosto, com algumas oscila­ções, mas sempre entre os cinco municípios que cobram o valor mais alto pelo produto. Em se­tembro não foi diferente e encer­rou o mês em quarto lugar.

Em sua mais recente pes­quisa, realizada entre 30 de se­tembro e 6 de outubro, em 108 municípios paulistas, a ANP constatou que o valor médio cobrado em Ribeirão Preto pelo gás de cozinha é de R$ 79,67 (piso de R$ 70 e teto de R$ 90), alta de 3,14%, acréscimo de R$ 2,43 em relação ao valor da se­mana anterior (entre os dias 23 e 29), de R$ 77,24 – mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90, queda de 0,9% em comparação com os R$ 77,95 cobrados até dia 22.

Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 54 pelo vasi­lhame de 13 quilos. A variação chega a 47,5%, diferença de R$ 25,67. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comer­ciantes. O botijão chegou a cus­tar R$ 88 na cidade, segundo a ANP. O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 79,67) está R$ 22,67 acima do praticado em Mogi Mirim, de R$ 57 (piso de R$ 52 e teto de R$ 65), o produto mais barato do estado, variação de 39,8%.

A segunda colocada do ranking dos mais caros é São Caetano do Sul, que havia as­sumido a liderança na semana passada, e hoje vende o botijão a R$ 78,81 em média (mínimo de R$ 69,99 e máximo de R$ 89,90, mesmo valor do levantamento anterior), variação de 1,09% em relação ao cobrado em Ribeirão Preto, R$ 0,86 a menos.

O GLP também é mais caro em Cubatão (R$ 77,60). O gás de cozinha começou a ter rea­juste trimestral em janeiro deste ano “para suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocor­ridos no mercado internacional para o preço doméstico”, disse a Petrobras na época.

Segundo a Petrobras, o im­pacto ao consumidor brasileiro seria maior do que o concedi­do, mas foi diluído pela combi­nação entre o período de nove meses usado como base para o cálculo do preço, conforme de­finido na metodologia anuncia­da em janeiro, e do mecanismo de compensação que permitirá que eventuais diferenças entre os preços praticados ao longo do ano e o preço internacional sejam ajustadas ao longo do ano seguinte, conciliando a redução da volatilidade dos preços com os resultados da estatal.

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