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Código de Obras – Novo texto vai para a Câmara

JF PIMENTA/ ARQUIVO TRIBUNA

O prefeito Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB) e o secretário municipal de Planejamento e Gestão Pública, Edsom Orte­ga, apresentaram na manhã desta terça-feira, 9 de outu­bro, o projeto de lei do novo Código de Obras do Municí­pio que segue, agora, para a Câmara de Vereadores.

Totalmente aberto à par­ticipação popular, o processo de elaboração do novo Códi­go de Obras promoveu duas audiências públicas, nos dias 15 e 22 de agosto, e antes delas outras quatro audiências técni­cas, além de uma no Conselho Municipal de Urbanismo (Co­mur) e cinco reuniões da co­missão criada especificamente para tratar do tema.

Conforme o secretário de Planejamento e Gestão Públicas, “foram 12 audiências e reuniões específicas com debates muito importantes, que contribuíram para a formatação do texto-ba­se do novo Código de Obras”. Mais enxuto que o anterior, que possui 655 artigos, o texto atual apresenta 252 – 403 a menos, um corte de 61,5%. A filosofia adotada foi a da simplificação.

Isso ocorreu para evitar redundâncias e excesso de detalhamento na elaboração de projetos e conflitos entre o novo Código de Obras e normas específicas, como as de acessibilidade, prevenção e combate a incêndios, entre outros. “Os princípios básicos do novo Código de Obras são a desburocratização, a corres­ponsabilidade aos profissionais, priorizar o caráter estritamente urbanístico nas exigências e so­licitações”, diz Ortega.

“Também é priorizar o in­teresse coletivo sobre o indivi­dual, contribuir para a preser­vação dos aspectos ambientais e incentivar medidas voltadas à sustentabilidade”, entre ou­tros, diz o secretário munici­pal de Planejamento e Gestão Pública. Os temas presentes no Código de Obras foram condensados, melhorando os aspectos de leitura e apresen­tação, para estabelecer regras claras e objetividade, além de reduzir interpretações subjeti­vas. Do total de contribuições recebidas, nove foram acolhi­das, 15 acolhidas parcialmente e oito rejeitadas, totalizando 32. Houve, também, 15 escla­recimentos, num total de 47 contribuições.

O Código de Obras é uma das leis complementares ao Plano Diretor, aprovado em abril de 2018 e, segundo o pre­feito Duarte Nogueira, ele “faz parte do enxoval legal, jurídico, no contexto do novo Plano Di­retor e, assim como as demais leis complementares que estão sendo encaminhadas à Câma­ra, foi amplamente discutido com técnicos, setor público, setor privado, empreendedo­res, urbanistas, universidades, docentes, discentes, sociedade organizada, conselhos munici­pais, como tem que ser”.

Para o chefe do Executivo, a participação da sociedade no processo de elaboração do texto-base do novo Código de Obras deve ser ressaltado. “Eu destacaria alguns pon­tos que vão ao encontro desse novo momento da sociedade brasileira. Foram recebidas 47 contribuições e um percentual considerável foi acolhido na totalidade ou parcialmente, o que demonstrou, a exemplo do próprio Plano Diretor, mais de 70% de recebimento de contri­buições incorporadas”.

Código de Obras
Lei que define as normas para todas as obras, demoli­ções, reformas, ampliações, transformações de uso, mo­dificações e construções no município, com vistas a asse­gurar uma melhor qualidade de vida e a garantir conforto ambiental, segurança, con­servação de energia, salubri­dade e acessibilidade ao am­biente construído. Define os procedimentos de aprovação de projetos e licenças para exe­cução de obras, bem como os parâmetros para fiscalização e aplicação de penalidades.

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