Tribuna Ribeirão
Cultura

Infantil é opção no Dia das Crianças

GESMAR NUNES

O Grupo Boca no Trombo­ne estará no Teatro Municipal nesta sexta-feira, 12 de outu­bro, Dia das Crianças, com o espetáculo “O casamento de Dona Baratinha”, o primeiro conto infantil traduzido do português de Portugal para o Brasil. Sua origem é incerta. O registro mais antigo é de 1872, intitulado “Histórias da Ca­rochinha”, manuscrito que se encontra na Torre do Tombo, em Lisboa. Era uma crítica às mulheres solteironas que pro­curavam conquistar seus pre­tendentes com suas fortunas.

O texto e a direção são de Antonio Veiga. No elenco es­tão Vivi Reis, Brunno Brunelli, Nenê Alcântara e Antonio Vei­ga. Os adereços são de Zilda Alckimin com músicas de Ju­nior Simões, luz e som de Ri­cardo Beatto e arte de Julia Vei­ga. A fotografia é de Gesmar Nunes. Falando principalmen­te de amor e relacionamento, a adaptação teatral da fábula tem uma visão moderna, mas não perde o teor original. Aborda também outros temas, como a solidão, a partilha, o respei­to pela personalidade de cada um, respeito ao próximo, con­testando também o verdadeiro valor do dinheiro e do amor.

Serão duas sessões, às onze e às 16 horas. Os in­gressos custam R$ 40 e R$ 20 (meia ou para compra antecipada até esta quarta-feira, dia 10) e estão à venda no site www.megabilheteria. com) no guichê do espaço cultural, na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capa­cidade para receber 515 pes­soas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelos telefones (16) 3625- 6841. Censura: livre.

Na peça, Dona Baratinha herda de sua tia Baratonilda todos os bens que possui: fazenda, apartamento, ves­tidos e dinheiro na poupan­ça. Maquiada, com vestido novo e fita no cabelo, vai ao programa de televisão “Domingão do Galão”, apre­sentado por Galão Silva, em busca de um marido.

Bichos de vários cantos do Brasil se candidatam – o burro vem do Nordeste, o cachorro do Rio Grande do Sul, o bode de Minas Gerais, o gato do Rio de Janeiro, o macaco de São Paulo… Mas ela escolhe o ratinho, que é gentil, de fino trato e silencio­so. Porém, o noivo foge com a cozinheira que preparou a feijoada que seria servida na festa. Depois de “cair no choro”, a protagonista conclui que teve sorte, porque o rato gostava mais de feijoada do que dela.

Toda essa situação fanta­siosa estimula a imaginação das crianças, pois animais per­sonificados assumem os papéis sociais dos homens. Por detrás dessa ingênua fábula infantil existem nuances importantes da natureza e do comporta­mento humano. O musical valoriza nosso folclore e nossa cultura tradicional, com can­ções regionais e com a descri­ção de uma receita tipicamente brasileira: a feijoada.

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