A comédia que balançou a alta sociedade ribeirão-pretana ao revelar segredos muito bem guardados das senhoras mais respeitáveis da cidade, voltará ao Teatro Municipal nesta quinta-feira, 11 de outubro, véspera de feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. “Chá de caridade”, texto escrito pelo carioca Ângelo de Matos, e adaptado para os palcos por Antonio Veiga, que também dirige a peça, será apresentada às 21 horas.
A produção é da Cia. de Comédia Serotonina. No elenco estão Nenê Alcantara, Brunno Brunelli, Vivi Reis, Walter Navarro, Reinaldo Colmanetti e Claudio de Paula. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia ou para compra antecipada até esta quarta-feira, dia 10) e estão à venda no site www.megabilheteria.com) e na loja Banana & Banana da avenida Independência nº 2.366 (telefone 3620-2281), Alto da Boa Vista, Zona Sul.
Também estarão à venda no guichê do espaço cultural, na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelos telefones (16) 3625- 6841. Censura: 12 anos.
Trata-se de um verdadeiro “tsunami no high society”. Mariucha, Odaleia, Didi e Dárcy (nada a ver com aquela) são senhoras respeitáveis da alta sociedade ribeirão-pretana que reúnem-se, uma vez por mês, no melhor clube da cidade para tomar chá e organizar jantares, bingos e eventos beneficentes. Uma denúncia anônima leva a polícia a fazer uma vistoria no clube em busca de um traficante.
O garçom, apavorado, esconde no bule de chá as substâncias proibidas. Esta formada a confusão. As respeitáveis senhoras consomem as drogas alucinógenas e estimulantes, perdem a classe e a compostura e botam pra quebrar. Revelações surpreendentes virão a tona desencadeando segredos muito bem guardados. A vida dessas mulheres nunca mais será a mesma.
Com “Chá de caridade”, Ângelo de Matos faz críticas sociais, principalmente contra a hipocrisia que permeia as relações em certos ambientes, mas sempre mantendo um olhar generoso sobre seus personagens pois ele acredita que mesmo em situações ridículas o ser humano ainda é capaz de gestos de grandeza e de solidariedade. “A gente não deve se levar tão a sério, vamos rir juntos”, diz.