Tribuna Ribeirão
Economia

Focus – Mercado prevê inflação maior

MARCELLO CASAL JR./ AG.BR.

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela quarta vez segui­da. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, pesquisa se­manal do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira, 8 de outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,40%. Na semana passada, a projeção esta­va em 4,30%.

Para 2019, a projeção da in­flação permaneceu em 4,20%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, passou de 3,97% para 3,95%. A previsão do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5% e tem limi­te inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância en­tre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percen­tual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respecti­vamente). Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, termi­nando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,38% ao ano, ante 8,19% previs­tos na semana passada, voltando a 8% ao ano no final de 2021. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e esti­mulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, redu­zindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para che­gar à meta de inflação.

Crescimento econômico
As instituições financeiras ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,35% para 1,34%, este ano e mantiveram a estimati­va em 2,5% nos próximos três anos. A estimativa para a cota­ção do dólar foi mantida em R$ 3,89 no fim deste ano, e em R$ 3,83 ao término de 2019.

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