Na última segunda-feira (1) comemorou-se o “Dia do Vegetarianismo”. São mais de 30 milhões de adeptos a essa alimentação no Brasil, de acordo com a pesquisa do Ibope – o que equivale a duas vezes o número de habitantes da cidade de São Paulo. E esse número não para de crescer. A quantidade de vegetarianos no Brasil quase dobrou nos últimos seis anos. Apesar de parecer complicada, a transição para a nutrição sem carne não é tão dolorosa quanto parece ser. A introdução de certos alimentos e o acompanhamento profissional são um dos passos primordiais.
Ao ter que se adaptar a essa nova forma de alimentação, a transição deve ser lenta, já que o corpo e organismo são os primeiros a notar as mudanças na rotina. A nutricionista que atende pelo GetNinjas, Clara Gameiro, explica que deve ser cautelosa e programada, já que, muitas vezes, o consumo de alimentos deve ser acompanhado de vitaminas. “Cada pessoa que escolher se tornar vegetariano adotará junto ao seu nutricionista a melhor forma de fazer essa transição de acordo com as limitações do paciente. Não existe um protocolo padronizado e sim o desejo, a motivação e a ideologia para essa decisão, explica Gameiro.
Para os iniciantes, é importante saber que uma alimentação equilibrada contém quantidades adequadas de macro e micronutrientes. Quando se retira essas fontes nutritivas específicas, é ideal fazer uma adequação com outras substâncias. As carnes são ricas em proteínas e, por isso, é necessária a ingestão de vegetais ricos em proteína para criar uma compensação desse macronutriente.
“Cereais e leguminosas são boas opções de fontes de proteína e são imprescindíveis na dieta vegetariana. Assim como os legumes, frutas e verduras que contém quantidades menores de proteínas, mas são ricos em vitaminas e minerais. Cada alimento possui uma particularidade e por isso, é importante diversificar os alimentos na dieta”, completa Clara.