Tribuna Ribeirão
Esportes

Queda livre – De ricaços a miseráveis

Não é rara a história de atletas bem-sucedidos que, de uma hora para a outra, tornam-se manchetes em noticiários que relatam a ascen­são e queda de mitos que brilharam nos campos de futebol, nos ringues de boxe, nas quadras de basquete. Milionários que mergulharam nas profundezas da miséria e, em al­guns casos, terminaram a vida na rua da amargura, sem dinheiro, sem amigos e longe, muito longe dos holofotes.

Dentre eles estão Mike Tyson, Paul Gascoigne, Evander Holyfield, Michael Vick, o inesquecível Mané Garrincha, Marcelinho Paraíba e mais uma lista quase que intermi­nável de ídolos que foram vencidos pelas drogas, pelo álcool e jogaram fora uma fortuna incalculável.

Mike Tyson
A personalidade prepotente que tinha Mike Tyson diante de seus adversários é a mesma com que se expressava fora do ringues para cuidar do seu dinheiro. Aquele que embolsou mais de 300 milhões de dólares em lucros e declarou falência em 2003. A razão? O dinheiro gasto sem nenhum critério em joias, roupa e outros bens. Além do prejuízo gerado pelo seu vício em cocaína.

Michael Vick
É comum que esportistas tenham muita dificuldade em administrar tanto dinheiro. Eles não estão pre­parados para administrá-lo, somente para ganhá-lo em seus respectivos esportes. O quarterback do San Francisco, Michael Vick, não soube gerir seus 190 milhões de dólares, perdeu tudo e, além disso, acabou na prisão por organizar rinha de cães

Andreas Brehme
Andreas Brehme conseguiu chegar à final da Copa do Mundo da Itália de 90 e também fazer um gol. Graças ao seu gol, a Alemanha tornou-se campeã mundial. O ex-zagueiro passou de herói nacional para a limpeza de sanitários por causa de uma dívida de 200 mil euros. Seu último trabalho fixo foi em 2006, quando ele foi assistente técnico do Stuttgard.

Paul Gascoigne
Devastado pelas drogas, Paul Gascoigne, joga­dor inglês da Itália em 1990, vagueia pelas ruas da Inglaterra e foi visto em um estado lamentá­vel. Seu estado de embriaguez parece constan­te. Uma das últimas notícias que se sabe sobre ele é que foi encontrado em uma vala depois de jogar golfe e tomar algumas bebidas.

Salvador Cabañas
Apesar de desperdiçar seu dinheiro, a vida de Salvador Cabañas foi manchada por crime. O paraguaio viveu uma situação fatídica em uma boate no México em 2010, quan­do ocorreu uma briga. Um homem atirou na sua cabeça e a bala ficou alojada no crânio. Depois de várias operações, conseguiram remover a bala e levou muitos meses para que Salvador se pusesse de pé novamente. Seu último trabalho foi em uma padaria que pertence à sua família.

Mané Garrincha
Um dos brasileiros famosos, Manuel Francisco dos San­tos, conhecido como Garrincha, foi quem participou da histórica seleção verde-amarela que ganhou as Copas do Mundo de 1958 e 1962. Garrincha não soube lidar com a fama porque não tinha a educação para suportá -la e caiu na pobreza, em quadro depressivo somado ao álcool e aos jogos de azar. Aos 49 anos ele morreu.

Allen Iverson
Muitos esportistas se deixam levar pelo ambiente que os rodeia e, ao mesmo tempo, parece lógico que queiram que pessoas mais próximas possam ter uma vida mais confortá­vel se isso depender de um empréstimo de alguns milhões. Mas o que aconteceu com Allen Iverson foi uma loucura. O armador embolsou mais de 155 milhões de dólares, os quais seus amigos se encarregaram de gastar.

Evander Holyfield
Evander Holyfield será para sempre lembrado como aquele boxeador que levou uma mordida de Mike Tyson numa luta. A verdade é que há outro fato negativo que persegue o sobrenome do americano. Ele desperdiçou todo o dinheiro que ganhou com carros de luxo, festas privadas e uma casa de 109 quartos.

Antoine Walker
Foi o próprio Antoine Walker, ex-jogador de bas­quete do Boston Celtics, quem descreveu seu status com perfeição: “Acabei me tornando uma espécie de caixa automático”. Isso aconteceu porque as 30 pessoas que o rodeavam, como família, dissiparam os 108 milhões de dólares que tinha como seu patrimônio.

Latrell Sprewell
Latrell Sprewell alcançou a cifra de 96 milhões de dólares em toda a sua carreira esportiva como jogador de basque­te do Golden State Warriors, New York Knicks e Minnesota Timberwolves. E também se deu ao luxo de recusar um contrato de 21 milhões de dólares porque o considerou insuficiente para manter sua família. Depois disso, esban­jou seu dinheiro na compra de um barco, realizou maus investimentos e acabou hipotecando sua casa

Michael Owen
O atacante inglês Michael Owen foi uma das figuras emblemáticas da seleção inglesa na Copa da França, em 1998, por seus dribles e rapidez. Isso lhe garantiu a Bola de Ouro em 2001 e milhões de euros em contratos no seu momento auge. Pouco tempo depois, perdeu boa parte de seu dinheiro nos jogos de cartas. Estima-se que foram 45 mil euros durante uma tarde no Mundial de 2002 e outros 3 milhões em corridas de cavalos.

Hugo Sotil
Uma das maiores lendas do futebol peruano, Hugo Sotil declarou que não é um mendigo. Suas palavras explicam o declínio que ele sofreu depois de jogar no Barcelona e sua luta com Johan Cruyff, que marcou sua saída nos 60. No momento, ele sobrevive fazendo inícios de partidas em torneios de bairro em seu país.

George Best
O irlandês George Best foi um dos melhores joga­dores da história e ganhou a Bola de Ouro em 1968. O apelidado de “Quinto Beatle“, declarou: “Em 1969 deixei as mulheres e o álcool, foram os piores 20 minutos da minha vida“. E então ele acrescentou: “Eu gastei muito dinheiro em bebidas, mulheres e carros de corrida. O resto eu desperdicei“.

Marcelinho Paraíba
Hertha Berlim foi o clube mais importante em que Mar­celinho Paraíba jogou. Depois de festas exageradas e muitos gastos, ele perdeu quase tudo o que ganhou com os melhores clubes que jogou. Hoje com 42 anos, Marcelinho volta ao Treze para a temporada de 2018, jogando pela série D. Em 2011, ele foi indiciado por tentar estuprar uma mulher em Campina.

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