Cada um para si e Deus para todos
Os candidatos a deputado federal e estadual, bem como as suas equipes não estão muito preocupados com os candidatos majoritários dos partidos de seus contratantes. Sem muito ânimo ficam nas esquinas, salvo alguns mais dispostos, distribuindo panfletos pedindo apoio aos seus “considerados“. Se alguém pergunta sobre os nomes dos candidatos a Presidência ou a Governador e ainda para Senador, pouco ou nada dizem. Um observador fazia uma análise: ”Para ganhar o que ganham, você quer que sob um calor de quase 40 graus eles estejam animados”. Outro dizia uma frase que se tornou famosa com Vampeta quando jogava pelo Flamengo: “Os candidatos fingem que pagam e eles fingem que estão trabalhando”. É o único emprego disponível, no momento.
Votar em candidatos locais
Alguns setores representativos estão fazendo campanhas para que os eleitores escolham candidatos locais para que sejam representados por aqueles que podem ser encontrados após as eleições. Argumentam que o depois de eleitos os residentes em outras plagas desaparecem e ninguém os encontra. A resposta dos eleitores é que se os “cabos eleitorais” garantem que os daqui irão recebê -los quando eleitos. Pelo menos, fica mais fácil respondem.
Promessa é dívida
Muitos candidatos caíram no “canto da sereia”. Receberam promessas segundo as quais iriam receber cargos, verbas, horários na TV, rádio e panfletos. Quando ingressaram na campanha propriamente dita, encomendaram junto às gráficas, produtores de vídeos, etc os trabalhos necessários para que aparecessem nos horários eleitorais. Na hora “H” os que prometeram os deixaram “sem lenço e sem documento”. Tem muita gente fazendo rifa, bingo sorteio de garrafa de vinho, contando com a paciência dos credores.