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Homicídios sobem em Ribeirão Preto

Segundo o levantamento “Es­tatísticas da Criminalidade”, divul­gado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o número de vítimas de homicídios registrados em Ribei­rão Preto disparou 39% no septi­mestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2017, saltando de 18 para 25, sete a mais, três assassinatos por mês, um a cada dez dias.

Os dados mostram que a alta no município seguiu uma tendência registrada em todo o estado de São Paulo. Segundo a SSP-SP, na soma de casos das 645 cidades paulistas foram 2.059 vítimas de homicídios no período (média mensal de 294 e diária de 9,7), contra 1.831 em sete meses de 2017 (média de 261 por mês ede8,6 por dia), aumento de 12,4% e 228 mortes a mais.

Em Ribeirão Preto, somente em março deste ano foram oito assassinatos, contra nenhum do mesmo mês de 2017, mas julho do ano passado foi mais violen­to, com quatro mortes, contra uma do mesmo mês de 2018, queda de 75% e três ocorrências a menos. No âmbito do estado, também houve queda de 7,7% em julho, de 283 para 261, com 22 óbitos a menos. Em todo o ano passado, São Paulo contabi­lizou 3.504 vítimas da violência.

Junho do ano passado foi mais violento em Ribeirão Pre­to, com sete óbitos contra quatro do mesmo mês de 2018, queda de 42,8% (três a menos), mas maio último foi mais fatal: fo­ram cinco mortes contra uma do mesmo mês de 2017, quatro a mais (400%). A quantidade de latrocínios – roubo seguido de morte – caiu 75% na cidade, de quatro para um na comparação entre os períodos de sete meses, três a menos no atual exercício.
Nas 645 cidades paulistas também houve queda, de 32,3%, baixando de 238 em 2017 para 161 em sete meses deste ano, 77 ocorrências a menos em todo o ano passado foram 338. Os as­sassinatos caíram 26,2% no ano passado em comparação com 2016. Foram 45 mortes por homi­cídios e latrocínios (média mensal inferior a quatro, uma a cada oito dias) contra 61 do período ante­rior (cinco por mês, uma a cada seis dias), 16 a menos. O balanço só contabiliza os óbitos no local do crime, não entram aí os que ocorreram durante atendimento em hospitais e postos de saúde, por exemplo. Em 2017 foram 40 assassinatos e cinco latrocínios.

A taxa de homicídio doloso por 100 mil habitantes, que em 2016 foi de 7,79, caiu 24,4%, para 5,89 – a menor da série histórica do levantamento, que começou em 1999, com taxa de 39,94. Des­de então, a queda foi de 85,2%. Em comparação ao mais alto índice registrado em 19 anos, de 43,23 em 2000, o recuo ficou em 86,3%. Em 2015 ficou em 7,10 e em 2014 foi de 7,20.

Ribeirão Preto fechou 2013 com taxa de 10,32 por 100 mil habitantes, mais alta dos últimos cinco anos. Até então, o índice mais baixo da série havia sido constatado em 2008 (de 6,17). O cálculo é obtido através do total de ocorrências pelo número de pessoas multiplicado por 100
mil e que visa neutralizar o crescimen­to populacional na comparação entre os municípios.

O número de vítimas de ho­micídio doloso caiu 23%, de 52 em 2016 (mais de quatro por mês, quase um a cada sete dias) para 40 no ano passado (mais de três por mês, um a cada nove dias), 12 a menos. Em 2017, cinco pessoas foram a óbito em ocorrências de latrocínio (rou­bo seguido de morte), quatro a menos que as nove do período anterior, queda de 44,4%.
Em 2015 a Secretaria de Se­gurança Pública contabilizou 52 assassinatos na cidade (47 homicídios dolosos e cinco la­trocínios), mesma quantidade de 014 (48 e quatro, respecti­vamente. Em 2013, quando Ri­beirão Preto registrou a maior taxa por 100 mil habitantes, foram 74 mortes violentas – 66 homicídios e oito latrocínios.

Entre meados de década de 1990 e o início deste século, quan­do o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou a existência de um grupo de extermínio em Ri­beirão Preto, o número de homi­cídios passava dos dígitos. Foram 94 mortes em 1994 – depois, de 1995 a 2002, o balanço sempre es­teve na casa dos três dígitos – 119 (1995), 221 (1996), 209 (1997), 222 (1998), 251 (1999), 263 (2000), 202 (2001) e 190 (2002).

Neste ano, já são cinco homi­cídios no Ipiranga (5º Distrito de Polícia) e mais quatro nos Cam­pos Elíseos (2º DP), na Zona Nor­te. Na Zona Oeste são dez assassi­natos – cinco homicídios na Vila Tibério (3º DP), quatro na Vila Virgínia (6º DP) e um latrocínio. Na Sul são quatro – dois em Bon­fim Paulista (7º DP) e dois na cida­de, região do Jardim América (4º DP). O Jardim Paulista (8º DP), na Zona Leste, teve um homicídio. No Centro (1º DP) foram dois as­sassinatos, em março.

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