Os paramédicos tentaram, durante uma hora, reanimar a criança, sem sucesso. O menino morreu no local. O corpo chegou a ser encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Luis Atílio Losi Viana (a UPA da Treze de Maio)
Um bebê de sete meses morreu no final da tarde desta quinta-feira, 20 de setembro, em uma creche particular no Jardim Paulista, Zona Oeste de Ribeirão Preto. A suspeita é que o menino tenha se engasgado com leite. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e duas viaturas chegaram ao local em cinco minutos.
Os paramédicos tentaram, durante uma hora, reanimar a criança, sem sucesso. O menino morreu no local. O corpo chegou a ser encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Luis Atílio Losi Viana (a UPA da Treze de Maio) no mesmo bairro, por uma questão protocolar.
Depois foi levado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML), que vai indicar a real causa da norte. A Polícia Civil deve investigar o caso e o Ministério Público Estadual (MPE) também pode abrir procedimento, por meio da Promotoria da Infância e Juventude, para apurar se houve negligência. A Secretaria Municipal da Saúde já foi notificada.
Lei Lucas
No dia 4 de setembro, o Senado Federal aprovou a Lei Lucas, que aguarda sanção do presidente Michel Temer (MDB). Criada em Campinas, a iniciativa partiu da família do menino Lucas Begallo, que morreu engasgado em uma excursão escolar. Determina a capacitação em primeiros socorros para funcionários de escolas públicas e privadas de ensino infantil e básico em todo o Brasil, para dar suporte a estudantes em situações de emergência.
Para a família, se as monitoras tivessem o treinamento, Lucas poderia ter sido salvo. Ele engasgou com um pedaço de cachorro-quente durante um passeio promovido pela escola na qual estudava, em Campinas. Até a chegada do serviço de saúde especializado, o menino não teve os primeiros socorros. O caso ocorreu em setembro do ano passado.
A partir daí, a mãe do garoto, Alessandra, luta para a criação da lei. Campinas sancionou a legislação em maio deste ano e, atualmente, a proposta tramita em quase 500 câmaras municipais do País. Segundo dados da ONG Criança Segura, com base nos registros do Ministério da Saúde, 826 crianças de zero a 14 anos morreram em 2016 vítimas de asfixia acidental.