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MPF acusa Alckmin – Promotor pede liminar para bloqueio de contas

Foto:Ciete Silvério

Ao oferecer ação civil pú­blica contra o ex-governador e candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-secretário de Pla­nejamento Marcos Monteiro, a Odebrecht, e outros quatro, o promotor do Patrimônio Pú­blico e Social – braço do Mi­nistério Público de São Paulo – Ricardo Manuel Castro pediu liminarmente o bloqueio de todas as contas, imóveis e veí­culos dos investigados no valor de até R$ 39,7 milhões.

Alckmin, seu ex-secretário, a empreiteira e os outros são acusados de improbidade admi­nistrativa envolvendo supostos repasses na campanha de 2014. O promotor vê prejuízo de R$ 9,9 milhões aos cofres públicos.

Os outros quatro citados no processo são os executivos Hil­berto Mascarenhas, Benedicto Júnior, Luiz Antônio Bueno Jú­nior e Fernando Migliaccio, to­dos ligados à Odebrecht. O pro­motor pede que a cautelar recaia sobre todos os alvos.

De acordo com a ação, a em­preiteira teria aprovado um su­posto pagamento de R$ 8,3 mi­lhões. A investigação dá conta de nove entregas operacionali­zadas pelo doleiro Álvaro Novis, em hotéis de São Paulo. Emissá­rios de Marcos Monteiro teriam ido buscar R$ 7,8 milhões.

“Note-se que o texto legal não alude à existência de risco de o agente ímprobo ‘desfazer-se’ de seu patrimônio para evi­tar o ressarcimento ao erário ou pagar a multa. O legislador limi­tou-se a indicar como condição para a indisponibilidade de bens a existência de lesão ao patrimô­nio público. De fato, não seria de se esperar que o agente ímprobo, que lança mão do dinheiro pú­blico em atitudes ilícitas, espe­rasse passivamente o compro­metimento de seu patrimônio particular para ressarcir o dano que causou”, anota o promotor.

Quer justiça rápida
O candidato do PSDB à Pre­sidência da República nas elei­ções 2018, Geraldo Alckmin, disse na tarde desta quarta-feira, 5, que não há fato novo na ação ajuizada ontem pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que acusa o ex-governador de improbidade administrativa.

“Eu não tenho informação, mas quero reiterar aqui que não há nenhum fato novo. É nosso de­ver sempre prestar contas, trans­parência absoluta. A única coisa que a gente quer é que a Justiça seja rápida e que isso se esclareça rapidamente”, disse, após partici­par de encontro na Associação Brasileira de Agências de Regu­lação (Abar), em Brasília.

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