Na média, os preços do etanol nos postos brasileiros pesquisados pela ANP registraram alta de 0,19%, em comparação com recuo de 0,94% na semana anterior.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado subiu 0,63% sobre a semana anterior, de R$ 2,393 para R$ 2,408 o litro. No período de um mês os preços do combustível caíram 4,33% nos postos paulistas.
A maior queda porcentual entre todos os avaliados, de 5,66%, foi em Roraima e a maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 0,86%, foi no Ceará.
Apesar da alta semanal, no período de um mês os preços do etanol só subiram no Pará, com aumento de 0,14%. E em todas as outras unidades da Federação pesquisadas houve queda e no Amapá não há base de comparação porque o levantamento não foi feito na semana passada.
Os destaques de queda são: Bahia (-7,39%) e o Distrito Federal, com recuo de 7,31%. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 4,30% na comparação mensal
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 1,949 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,799 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,408 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 3,943 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol continuam vantajosos sobre os da gasolina nos cinco Estados entre os maiores produtores do País – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O uso do bicombustível é também favorável no Rio de Janeiro, maior produtor brasileiro de petróleo, e no Distrito Federal.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana-de-açúcar ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 54,84% do preço da gasolina, em São Paulo por 57,01%, em Minas Gerais a 59,16% e em Goiás por 59,89%.
No Paraná a paridade está em 61,90%, no Rio de Janeiro em 65,99% e no Distrito Federal em 69,92%. Na média brasileira, a paridade é de 59,06% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.