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Emprego: RP abriu 20 vagas por dia em julho

O Ministério do Trabalho di­vulgou nesta quarta-feira, 22 de agosto, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desem­pregados (Caged). Segundo a pasta, em julho Ribeirão Preto recuperou as perdas de junho e encerrou o mês passado com superávit de 635 novas vagas de emprego formal – média de 20 contratações por dia. O resulta­do é 195,9% superior ao do pe­ríodo anterior, quando a cidade registrou déficit de 662 postos, o único saldo negativo do ano. Em 30 dias foram assinadas 1.297 carteiras de trabalho.

No entanto, em compara­ção com julho do ano passado, quando o saldo foi de 748 ad­missões, houve queda de 15,1%, com 113 novos contratos a me­nos. Os cinco principais setores da economia local fecharam o último mês no “azul”, com desta­que para a recuperação da cons­trução civil e do comércio e o bom desempenho dos serviços.

Segundo o Caged, o supe­rávit deste ano é de 3.035 vagas formais, mas a soma dos resulta­dos de janeiro (1.299), fevereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662) e ju­lho (635) indica 2.824 empregos com carteira assinada. A dife­rença é de 211 postos. Como os saldos por setores batem com os resultados dos meses, o Tribuna considera este total.

Assim, o superávit na cida­de em sete meses é mais de três vezes superior ao de 900 postos abertos no mesmo período do ano passado, acréscimo de 1.924. O resultado é o melhor desde 2014, quando a cidade fechou o septimestre com 3.700 novos contratos de trabalho, 23,7% acima do atual, com 876 vagas a mais. Em 2015 houve déficit de 2.515 empregos e em 2016, de 1.597. Em 2014 e 2015 os resul­tados de julho foram negativos, com déficits de 80 e 773 vagas, respectivamente. Em 2016 o sal­do foi de 16 novos postos.

Serviços, comércio, cons­trução civil, indústria e agro­pecuária registraram superávit em julho deste ano. O resultado geral do mês passado é fruto de 7.552 admissões e 6.917 demis­sões. Nos últimos doze meses, o saldo é positivo, de 3.105 pos­tos de trabalho – 90.988 con­tratações e 87.883 dispensas. No septimestre foram 55.780 novos contratos e 52.745, mas o saldo de 3.035 não bate com os balanços mensais.

Ribeirão Preto fechou o ano passado com saldo positivo de 915 novas vagas, o melhor re­sultado desde 2014, quando a cidade registrou superávit de 1.583 carteiras assinadas – fruto de 127.654 admissões e 126.071 demissões. Em 2017, os princi­pais setores da economia ribei­rão-pretana conseguiram cobrir o rombo de 3.860 postos de tra­balho fechados em 2016, com a geração de 4.775 novas vagas, alta de 123,7%.

Nos últimos 15 anos, desde 2003, o melhor resultado re­gistrado pela economia de Ri­beirão Preto ocorreu em 2010, quando os principais setores contrataram 109.136 pessoas e dispensaram 94.784, superávit de 14.352. Depois vem o ano de 2011, com 118.529 empre­gos formais criados e 105.845 extintos, saldo de 12.864. Uma ampla pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência da As­sociação Comercial e Indus­trial de Ribeirão Preto (Acirp), coordenado pelo economista Gabriel Couto, mostra que nos últimos dez anos, entre 2007 e 2017, a cidade acumula déficit de 5.217 empregos formais.

Setores fecharam o mês com superávit
Segundo os dados do Cadastro Geral de Em­pregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 22 de agosto, os cinco principais setores da economia de Ribeirão Preto fecharam julho no “azul”.

O setor de serviços fechou julho com superávit de 267 vagas, resultado de 4.071 admissões e 3.804 demissões. No ano, acumula 2.688 postos de trabalho abertos, com 30.851 contratações e 28.163 dispensas. Em doze meses, são 3.013 empregos formais criados, com 49.484 contratos assinados e 46.471 rescisões.

O comércio também fechou o mês passado no “azul” e superávit de 73 vagas, com 2.043 admissões e 1.970 e demissões. No septimestre, o saldo é nega­tivo de menos 61 postos, com 15.815 contratações e 15.876 dispensas. Em doze meses, o resultado é po­sitivo, com superávit de 753 ofertas de emprego, fruto de 26.981 carteiras assinadas e 26.228 rescisões.

A construção civil admitiu 674 operários e demitiu 477, fechando julho com superávit de 197 empregos. No ano, o resultado positivo é de 377 carteiras assina­das, com 3.961 contratações e 3.584 dispensas. Em doze meses, porém, há déficit de 354 postos. Foram criadas 6.489 admissões e 6.843 demissões.

A indústria contratou 721 e dispensou 624 em julho, superávit de 97. No septmestre o setor abriu 190 vagas, com a geração de 4.639 empregos for­mais e a extinção de 4.449. Em doze meses, foram fechados 90 postos, com 7.194 contratações e 7.284 dispensas.

Por fim, a agropecuária obteve superávit de três vagas, fruto de 22 admissões e 19 demis­sões em julho. No ano, o saldo é de 35 cartei­ras assinadas, com 276 contrataçõe s e 241 dispensas. Em doze meses, a atividade registra 45 novos empregos formais, com 420 postos abertos e 375 fechados.

Dados do emprego em maio na cidade
JULHO Admissões……………………..7.552
Demissões……………………..6.917
Saldo…………………….. 635 vagas

NESTE ANO Admissões…………………..
55.780 Demissões…………………..
52.745 Saldo…………………………..3.035*
* A soma do saldo dos seis meses não bate e é de 2.824 vagas

DOZE MESES
Admissões………………….. 90.988
Demissões………………….. 87.883
Saldo………………….. 3.105 vagas

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