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RP registra oito mortes em julho

JF PIMENTA/ ARQUIVO

Ribeirão Preto já soma 55 mortes decorrentes de aciden­tes de trânsito em sete meses deste ano. Oito óbitos foram registrados em julho. Apesar de alarmantes, os números são inferiores aos do mesmo período do ano passado, se­gundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (In­fosiga-SP), quando 59 pessoas morreram na malha viária da cidade – tem 1,6 mil quilôme­tros de ruas, avenidas, traves­sas e alamedas pavimentadas. São quatro menos em 2018, queda de 6,8%.

O município registra quase oito mortes por mês (7,8), uma a cada quatro dias, em média. Pedestres, motociclistas e ciclis­tas são as principais vítimas e representam 81,8% dos casos fatais (45). Dentre as 55 vítimas, 42 eram homens (76,3%) e 13 mulheres (24,7%) – no mesmo período do ano passado foram 52 do sexo masculino (88,1%) e sete do feminino (11,9%). Se­gundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosi­ga-SP), o número de óbitos em julho deste ano caiu pela metade em relação ao mesmo mês de 2017, baixando de 15 para oito, sete a menos, queda de 146,6%. Das 55 mortes constatadas em Ribeirão Preto em 2018, 15 fo­ram por atropelamento, mesmo número dos sete primeiros me­ses do ano passado.

As demais mortes ocorre­ram em choques (onze) e coli­sões (18) ou por outros moti­vos (onze). Entre 1º de janeiro e 31 de julho do ano passado, a principal causa de óbitos foram as colisões (25) – seis choques e 13 acidentes provocados por outras razões. Em 2018, em sete meses, 27 motociclistas mor­reram nas ruas e avenidas de Ribeirão Preto, queda de 6,9% e duas a menos em relação aos 29 óbitos do mesmo período de 2017. Representam 49% do total. Foram doze mortes so­mente em junho deste ano, e três em julho. A média é superior a um óbito por semana.

A quantidade de pedestres mortos na malha viária de Ri­beirão Preto ficou estável: pas­sou de 14 para 15 em 2018, uma morte a mais e alta de 7,14%. A média neste ano na cidade é de uma morte a cada 15 dias, aproximadamente. Represen­ta 27,3% do total de óbitos. Os acidentes fatais envolvendo ci­clistas caíram 50%, de seis para três, três a menos. A média atual é de uma morte a cada 60 dias. Representa 6,4% do total. Neste ano foram oito óbitos em julho, 14 em junho, nove em maio, cinco em abril, seis em março, oito em fevereiro e cinco janeiro.

Ribeirão Preto fechou 2017 com mais mortes na compa­ração com o total de óbitos de 2016, segundo o Infosiga-SP. De 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano passado, o trânsito na ci­dade fez 92 vítimas fatais (média mensal de quase oito), contra 82 de todo o exercício anterior (menos de sete por mês), dez a mais e alta de 12,2%.

Em 81,5% dos casos as víti­mas eram motociclistas, ciclis­tas ou pedestres (75 no total) e apenas 18,5% estavam de carro, caminhão ou outro tipo de con­dução – 17 pessoas. Segundo dados do Departamento Esta­dual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) divulgados no site da Empresa de Trânsito e Trans­porte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp), a frota da cidade é de 532.814 veículos.

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