Tribuna Ribeirão
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O Brasil que eu quero!

Quando eu estava no saudoso curso científico hoje incorporado ao ensino do segundo grau, ou sei lá o que, tive a oportunidade de, a convite da nossa professora de História – naquela época havia isto, participar de um curso adminis­trado pelo saudoso professor Ignácio da Silva Telles, da Uni­versidade de São Paulo, proferido no auditório da magnífica Biblioteca Municipal de São Paulo, sob o título “REGIMES POLÍTICOS ATUAIS”.

Acredito que tal curso foi uma das coisas mais importan­tes que vivi em minha vida estudantil…

É necessário que em toda nossa mocidade haja um “tranco de História” para nos mostrar que algumas coisas acontecem, outras são por nós produzidas e a maior parte das produzidas nos levam a um mal agouro!

Porque este escriba está tão revoltado, ou coisa e tal? Vejo, a partir da criação da Constituição dita “Cidadã” haverem absurdos, desde os ditos simples atropelos legislativos, até malversações grotescas a tudo o que é digno ao ser humano, particularmente o brasiliano nesta doce terra descoberta, ou quase tal, pelos portugueses. Refiro-me, inclusive com a doci­lidade que a Constituição trata os meliantes.

E por falar em nossa Terra Brasilis, aqui vão alguns exem­plos do que me referi acima,de grotesco:

1.- Ficha Suja se candidatando;
2.- Indultos de toda ordem em condenados espúrios;
3.- Ausência de segurança por falta de verba;
4.- Educação em todos os níveis também falida por falta de verba e vergonha;
5.- Etc., etc., etc.

Não foi isto que aprendi a limpar de minha vida e de minha família, nem daquele delicioso curso, quando era pós adolescente, tampouco na Universidade, na pós Graduação, e principalmente na minha existência!

Acontece que nossa Terra Brasilis, em que pese sonhar com a honestidade e honradez e nossos governículos atu­ais ou de remoto próximo, ultimamente vêm mostrando os exageros e corporativismos, corrupção, malversação dos dinheiros públicos e coisas e tais. Estamos muito próximos a um processo democrático chamado ELEIÇÃO. É uma boa oportunidade de nos denigrirmos dos males que acredito, boa parte de nós fomos culpados de os executar.

Tal momento chama-se Voto. Vamos a ele com a coragem democrática e com o credenciamento que temos para recriar­mos “O BRASIL QUE EU QUERO”.

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