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RP registra 21 mortes por gripe

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta quarta-feira, 15 de agosto, por meio do Boletim Epidemiológico, que 21 pessoas morreram em Ribeirão Preto vítimas dos vírus H1N1 e H3N2, da influenza – a popular “gripe A” ou “gripe suína” até o fi­nal do mês passado, média de três por mês. Porém, segundo o rela­tório, os óbitos foram registrados em abril (um), maio (seis), junho (seis) e oito em julho. Ou seja, mé­dia mensal superior a cinco.

Em 2017 não foi constatado nenhuma morte na cidade, mas no período anterior doze mora­dores faleceram – em sete meses de 2018 já são nove a mais, cresci­mento de 75%. A cidade também já tem confirmados neste ano 94 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocados por algum tipo de variação do vírus influenza – são 51 de H1N1 (25 em junho e dez em julho), 24 de H3N2, 15 não subtipado e quatro de influenza B (Flu B). A secretaria recebeu 271 notificações de ocor­rências suspeitas, 55 em julho. O total de pacientes com influenza já é 129,2% superior aos 41 do ano passado (de 246 suspeitos), ou 53 a mais. O total de 2018 já passou os 93 de 2016 (quando a investi­gou 447 suspeitas), um a mais.

O risco de contágio pelo virus H1N1 levou o arcebispo metropolitano, dom Moacir Sil­va, a emitir um comunicado em 24 de julho, determinado que padres, diáconos e ministros da eucaristia alertem os devotos da Igreja Católica sobre mudanças na rotina em todas as missas rea­lizadas nas paróquias da área da Arquidiocese de Ribeirão Preto por causa da ameaça da influen­za (gripe). A orientação é para que os fiéis evitem o contato fí­sico com o objetivo de barrar a proliferação da doença.

Estão proibidos o “abraço da paz” – aperto de mão com abra­ço e o “beijo da paz”, na face – e a sagrada comunhão via oral –, dar as mãos durante a oração do “Pai Nosso” e também não é permiti­do ao padre colocar a hóstia con­sagrada que representa o corpo de Jesus Cristo na boca dos fiéis – tem que colocá-la na mão do devoto.

A Arquidiocese de Ribei­rão Preto abrange Altinópolis, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravi­nhos, Dumont, Guatapará, Jar­dinópolis, Luís Antônio, Pontal, Santa Cruz da Esperança, San­ta Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho.

A nota de dom Moacir Silva alerta para o “crescimento dos ca­sos da gripe H1N1 em nosso Es­tado de São Paulo” e ressalta que “que todos têm a responsabilidade de evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio do vírus.” Segundo o último balanço parcial da campanha de vacinação contra o vírus influenza em Ribeirão Pre­to, foram vacinadas 117.504 pes­soas na cidade, no período de 23 de abril a 19 de julho, atingindo uma cobertura vacinal de 76,3% dos grupos prioritários, que é de 154.030 pessoas.

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