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Eliminar a impunidade para combater a corrupção

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pessoa por quem tenho admiração e respeito, em recente declaração à imprensa, disse que o Brasil precisa, com urgência, eliminar a impunidade para melhor combater a corrupção. Precisa também, paralelamente, de medidas capazes de auxiliar o povo a conseguir moradia, educação, segurança e saúde. Além disso, sublinhou: “é preciso acabar com a roubalheira existente no Brasil.”

O ex-presidente FHC tem muita razão quando diz ser ne­cessário acabar com a roubalheira… Ainda agora, a imprensa está noticiando a roubalheira feita na Petrobras. Tão gritan­te que empresas responsáveis por essa roubalheira, como resultado de delações premiadas, se dispuseram a devolver ao poder público cerca de 9 bilhões de reais roubados da Petro­bras, essa empresa do povo, do governo federal, criada em 1953 por decisão do então presidente Getúlio Vargas.

Cabe ao povo, principalmente aos eleitores, aproveitar a oportunidade das eleições para limpar a sujeira da política elegendo gente boa, independendo de partido. E quem é gen­te boa? É gente honesta, dotada de competência, honestidade, idealismo e coragem para participar do processo político.

Nesse sentido, eu quero fazer um apelo aos analfabetos, cujo voto é facultativo: se são eleitores, procurem conhecer os candidatos e escolham gente boa, pois – mesmo sendo analfabetos – sabem distinguir, no meio político, quem presta e quem não presta. Também não são obrigados a votar me­nores de idade com mais de 16 anos. Mas, hoje em dia, um jovem de 16, 17, 18 anos pode, perfeitamente, dar um voto consciente, um voto responsável.

A lei dispensa do voto, também, os idosos acima de 70 anos de idade. Tem muita gente acima de 70 anos de idade capaz e gente boa; muitas pessoas com mais de 70 anos estão, inclusive, trabalhando e sustentando seus familiares. Portan­to, quem tiver mais de 70 anos, mas tenha saúde e disposição, deve escolher bons candidatos e não faltar nas eleições.

É triste falar mas, neste ano, já próximo das eleições, tive­mos eleição no Estado do Tocantins para escolher governa­dor e mais da metade dos eleitores não compareceram para votar ou votaram em branco, anulando o voto. Dessa maneira – com omissões – não se conseguirá acertar a situação crítica vivida pela Nação brasileira.

Necessitamos também acabar o gigantismo da máquina governamental brasileira, ensejando ineficácia no combate à pobreza e à desigualdade social. Deve haver, sim controle das despesas e não aumento da receita, uma vez que a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo.

Quando alguém lhe pedir o voto, o eleitor deve indagar sobre suas ideias e pretensões: o que pretenderia fazer, caso eleito, para ajudar a consertar a situação brasileira e, princi­palmente, para acabar com a roubalheira… A reação corre­ta, a meu ver, é através do voto consciente; só escolhendo e votando em bons candidatos será possível limpar a sujeira da política existente no Brasil!.

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