O PCdoB confirmou nesta quarta-feira (1º) a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila como candidata do partido à Presidência da República. A oficialização ocorreu durante convenção nacional da legenda, em Brasília, em meio a tentativas da cúpula da sigla de unir partidos da esquerda brasileira ainda no primeiro turno.
A decisão foi aprovada por unanimidade, em votação simbólica no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Os delegados do partido manifestaram a posição levantando suas credenciais. Os delegados do partido manifestaram a posição levantando suas credenciais.
“Ela é de luta, eu tô com ela, pra presidente eu votar na Manuela”, repetiram os participantes da convenção, em clima de festa. Em discurso após a oficialização, Manuela destacou que esta é a terceira vez na história que o PCdoB lança candidatura própria à Presidência da República.
A candidata do partido comunista disse considerar perigosa a “crença de que a técnica é superior à política”. “Destruir a política é um modo de impor o domínio do capital”, declarou.
A convenção acontece a quatro dias do fim do prazo para que os partidos escolham seus candidatos, que se encerra no próximo domingo (5). Até o momento, o PCdoB não anunciou quem ocupará o posto de vice na chapa presidencial nem qualquer coligação partidária em âmbito nacional.
Nos últimos dias, a presidente do partido, a deputada federal Luciana Santos (PE), tem acenado ao PT, PDT, PSB e PSOL com a possibilidade de abrir mão de candidatura própria. Destas siglas, o PDT e o PSOL já oficializaram Ciro Gomes e Guilherme Boulos, respectivamente, como candidatos ao Palácio do Planalto.
O PT, por sua vez, mantém o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde abril e provavelmente será inelegível, como pré-candidato.