Tribuna Ribeirão
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A virose governamental

O “vírus do desgoverno” chegou a nós como veio a dengue: no primeiro ano com alguns casos, aumentando no segundo e terceiro anos e se transformando em epidemia no quarto ano. Mesmo com o antídoto conhecido como “das experiên­cias vividas pelas crises anteriores”, não há como não sentir os efeitos deletérios por ele causados.

Qualquer que seja o ponto de toque nas atuais administra­ções ligadas ao Palácio do Planalto, e não estou considerando apenas os governistas, há muita oposição metida nisso, vê-se e sente-se o “vírus do desgoverno” que fortalecido cada vez mais pelo sedento projeto de poder dos políticos da situação, aproveita-se da nossa combalida democracia para romper nossas defesas naturais corrompendo a ética, deturpando a moral e usando sempre a mesma estratégia: enganar antes de lá chegar, fraudar durante o lá estar e nada saber quando as fraudes são descobertas.

Não bastasse intromissões de poderes (judiciário, legis­lativo e executivo), os quase esquecidos dólares na cueca e malas cheias de dinheiro em apartamento(s), o “nada a dizer” do Lula que me faz lembrar o ex-Ministro Mendonça Falcão que sempre falava “nada a declarar”, na época da ditadura, o “vírus do desgoverno” tem como seu carro chefe uma toxina mortal que está sempre sendo liberada: o aumento dos gastos públicos a uma taxa anual exorbitante.

O “vírus do desgoverno” tem também uma capacidade extraordinária de transmutação. Dele surge uma cepa nova – o “vírus da mediocridade” que ao infestar o nosso país, o obriga a um ridículo aumento no crescimento econômico do Brasil, enquanto o “mundo lá fora”, se desenvolve a rodos e a culpa cai sempre nos mais fracos, agora, a “culpa” é dos caminhoneiros!

Outro vírus oportunista que também invade nossa demo­cracia, após o “vírus do desgoverno” deixar o país quase sem defesa é o “vírus da anti-economia” aquele que ao favorecer o crescimento apenas do setor financeiro, particularmente fazendo aumentar a obesidade mórbida do setor bancário produz a necrose dos vasos da produção, aqueles que fazem o país crescer e andar com suas próprias pernas.

Esta epidemia que tem como excremento o cinismo e a arrogância, tem um remédio caseiro que funciona: o voto. Sua posologia é simples: usar o voto sempre que necessário. Basta usa-lo bem, com responsabilidade, de tal forma a eleger somente os honestos e capazes.
Caro(a) leitor(a) que conseguiu ler até aqui! Você, eu, em fim todos nós temos res-ponsabilidade e principal­mente a capacidade de acabarmos com a epidemia cau­sada pelo “vírus do desgoverno” e todas as cepas que dele derivam. Vamos à luta.

Com a palavra, todos nós os eleitores…

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