Tribuna Ribeirão
Política

Centrão oficializa apoio a Alckmin

Os partidos do Centrão – PP, PR, PRB, DEM e Solidarie­dade – oficializaram na manhã desta quinta-feira, 26, em Bra­sília seu apoio à pré-candidatu­ra de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.

O líder do DEM, ACM Neto, disse que não é possível apoiar um candidato “queren­do genuinamente votar em outro”, em uma clara referên­cia à longa novela da aliança do bloco que chegou a pender para Ciro Gomes. “Nesses dias de muita reflexão e dúvidas, é natural que tenhamos dúvi­das”, disse ACM Neto. “Temos de ouvir o coração na política também”, afirmou o deputado.

ACM Neto também fez re­ferências sobre um possível ra­cha no bloco, o que foi especu­lado nos últimos dias. “Todos os partidos que compõem essa aliança tinham pré-candidatos e fomos capazes de deixar de lado as questões internas de cada partido para promover uma aliança que foi encarada por muitos com ceticismo e desconfiança, ouvíamos que esse bloco iria se dividir”, disse.

A aliança, segundo ele, teve espírito público e sentimento de brasilidade. “Foi com esse espírito que chegamos até aqui para convergir em torno de Al­ckmin”, disse.

O líder dos democratas também agradeceu o empenho do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) como pré-candida­to. Mais cedo, o próprio ACM leu uma carta de Maia desis­tindo do posto. “Rodrigo vem dando contribuição imprescin­dível para a estabilidade demo­crática”, disse. Ele disse ainda que o presidente da Câmara foi a síntese da capacidade de diá­logo e construção coletiva.

Do PRB, Marcos Pereira, afirmou que o Brasil precisa ser encarado hoje de forma realista e esperançosa e que o partido realizou pesquisas para escolher quem apoiar. Segundo ele, 72% dos entre­vistados disseram que o pró­ximo presidente precisa ser conciliador. “São Paulo está no azul e Alckmin vai fazer o País voltar ao azul também, rumo à conciliação”, disse. “O Brasil não pode mais flertar com extremos”, emendou.

O líder do Solidariedade, Paulinho da Força, afirmou em seu discurso que “para tirar o País do buraco só um conjunto de forças como essa”. “Nós pre­cisamos reconstruir essa orga­nização sindical”, disse.

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