O técnico Diego Aguirre começou a montar a equipe do São Paulo que vai enfrentar o Grêmio na quinta-feira, às 19h30, em Porto Alegre, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. No treino da manhã desta terça, o uruguaio contou novamente com o lateral Éder Militão, cuja transferência ao Porto, de Portugal, segue em aberto, mas preferiu poupar outros dois titulares: Nenê e Hudson.
Mas o torcedor tricolor pode ficar sossegado. Tanto o meia quanto o volante foram apenas preservados devido ao desgaste físico e não preocupam para o duelo na Arena Grêmio. Em campo, Nenê e Hudson fizeram um trabalho à parte. Eles correram em volta do gramado durante o aquecimento e complementaram a atividade no Reffis.
Aguirre comandou um treino tático com Luan e Shaylon no lugar da dupla. Com as voltas de Everton e Sidão, de volta ao time após terem cumprido suspensão na vitória sobre o Corinthians, o treinador escalou o São Paulo com: Sidão; Éder Militão, Arboleda, Anderson Martins e Reinaldo; Luan, Liziero e Shaylon; Rojas, Everton e Diego Souza.
O São Paulo tem 29 pontos, a um de distância do líder Flamengo. Depois do Grêmio, a equipe precisará fazer outra partida como visitante, já que no domingo encara o Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte,
Militão
O lateral titular treinou normalmente, a exemplo do que já havia feito na segunda-feira. O jogador está na mira do Porto, de Portugal, mas esbarra num impasse com a diretoria tricolor, que não deseja perder o atleta na atual janela de transferências.
O contrato dele é válido até janeiro de 2019, ou seja, Militão está livre para assinar pré-contrato com qualquer outra equipe. Se não vendê-lo agora, o clube corre o risco de perdê -lo de graça no ano que vem. O São Paulo já teria inclusive recusado uma oferta portuguesa de 4 milhões de euros (quase R$ 18 milhões) para ceder o lateral imediatamente.
Enquanto a negociação não avança, o atleta permanece nos planos de Aguirre para o decorrer da temporada. Por outro lado, o clube contratou recentemente Bruno Peres, que estava na Roma, da Itália, justamente se precavendo caso Militão vá embora nas próximas semanas.