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Larga Brasa

Casa da mãe Joana
Há alguns dias tivemos várias ações da CPFL no corte de ár­vores em algumas vias da cidade abrangendo muitas daquelas plantadas pela própria Prefeitura. A desculpa foi a de que as mudas não eram apropriadas para a via pública. Os tipos de vegetações colocadas poderiam atingir aos fios da energia elé­trica. Referido problema já havia sido constatado quando tínha­mos o Horto Municipal fornecendo mudas para toda a popula­ção. Depois outras ruas tiveram suas árvores cortadas de ponta a ponta e ninguém disse nada. Afirmaram que era pelo mesmo motivo de serem perigosas para a fiação de energia elétrica. E ponto final. Agora outras inúmeras árvores foram cortadas “no atacado” e está “tudo certo”. Não estaria na hora de se proce­der a uma avaliação das árvores novas e antigas para que os técnicos do meio ambiente possam dar um parecer com laudos sobre cada caso. Uma pergunta: para onde estão indo as ma­deiras cortadas, incluindo aquelas que foram retiradas do Hos­pital Santa Tereza. Ribeirão Preto está mais parecendo a “Casa da Mãe Joana”, onde todo mundo manda. Acorda Ribeirão.

Mais fácil o corte que a poda
A questão dos cuidados para com as árvores sob os fios da distribuição de energia elétrica a poda daquelas que despon­tavam como perigo para a fiação era feita pela CPFL. Era um trabalho oneroso, embora de responsabilidade daquela em­presa. Cortando as árvores, fica mais fácil. Precisam explicar para onde estão indo as toras das árvores cortadas.

Temos pouco verde
Por mais que as autoridades do setor ambiental afirmem que temos muito verde por metro quadrado da cidade, técnicos não vinculados ao setor público, garantem que são cerca de 4 a 5 metros quadrados por habitante. Segundo a Organização Mundial de Saúde é ínfimo diante da necessidade da oxigenação da cidade, a troca de gás car­bônico pelo oxigênio que é feita pelas plantas. Ao invés de aumen­tarmos o verde, estamos diminuindo. Por mais que nos apresentem contas na matemática de um lado só.

Mortuários
Os analistas do Sistema Financeiro da Habitação não aprovam o sistema implantado pelo banco oficial que financia a construção das casas populares depois do fim do BNH, Banco Nacional de Habitação. Quando aquele banco social construía os conjuntos que eram entregues com infraestrutura e análise dos equipamen­tos comunitários havia um sistema que protegia os mutuários. Eles tinham suas casas quitadas ao atingirem o número de prestações contratados. Havia um mutuo coordenado por um sistema, o Fiel. Caso o adquirente tivesse um percalço, como a perda do empre­go ou doença as prestações não quitadas passavam para o saldo devedor. Eram realmente mutuários. Hoje caso isto aconteça e se no final do plano sobrarem prestações eles continuam pagando os resíduos. São considerados “mortuários” só quitam o débito depois que morrem. Garantem estudiosos e especialistas do setor.

Perdermos 1.300 habitações
Ribeirão Preto perdeu mais de 1.300 habitações do “minha casa, minha vida” que, hipoteticamente, possuíam condições próximas das unidades construídas pelo BNH. Não haveria condições de conseguirmos reverter a situação.

‘Decore’
Atualmente, alguns empreendedores possuem equipes que pro­curam melhorar as condições dos trabalhadores que querem a sonhada “Casa Própria”. Dizem os que possuem renda diminuta, que ao apresentarem seus papéis algumas microempresas ligadas a uma ou outra construtora sugerem que se faça uma maquiagem na renda familiar, apresentando outras rendas que não existem na prática. Depois, na hora do pagamento das prestações fica inviável a compra e surgem os leilões de imóveis que muita gente procura usufruir dos benefícios. Diz um velho ditado: “O bem chora o dono”. E a inadimplência vira uma bola de neve.

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