A quantidade de multas aplicadas em Ribeirão Preto aumentou 10,4% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. O número de infrações saltou de 68.571 para 75.690, com acréscimo de 7.119. A média mensal passou de 11.428 para 12.615 e a diária subiu de 378 para 418. Em 2018, segundo os dados divulgados pela Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp), 17 motoristas infratores são autuados por hora na cidade.
Segundo a Transerp, no ano passado foram aplicadas, no total, 155.604 multas na cidade, 12.967 mil por mês, 432 por dia, 30 por hora. As principais autuações registradas em 2017 foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% (64.345 multas), usar o telefone celular ao volante (15.255), dirigir sem o cinto de segurança (7.850), transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50% (7.823) e avançar o sinal vermelho (7.026).
No primeiro semestre do ano passado, as infrações mais comuns na cidade foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% (28.091), dirigir veículo utilizando-se de telefone celular (6.395), deixar o condutor de usar o cinto de segurança (3.820), transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% (3.327) e avançar o sinal vermelho do semáforo (3.203).
Nos primeiros seis meses deste ano, a Transerp constatou que as principais infrações foram transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, dirigir veículo segurando o telefone celular, estacionar em local/horário proibido especificamente pela sinalização, transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% e deixar o condutor de usar o cinto de segurança.
A Transerp informa que os recursos arrecadados por meio da aplicação de multas de trânsito são utilizados conforme estabelecido no artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro, que contemplam especificamente as atividades de engenharia de tráfego, educação e fiscalização.
Doze avenidas são fiscalizadas por radares móveis, além da Celso Charuri, que conta com equipamento fixo. Segundo a Transerp, a Marechal Costa e Silva, na Zona Norte, lidera o ranking de autuações com 9.607 multas emitidas em seis meses deste ano (1.601 por mês, 53 por dia e mais de duas por hora), seguida pela Maurílio Biagi com 5.515 (média mensal de 919, diária de 30 e mais de uma por hora).
Depois aparece a Costábile Romano com 3.789 (mais de 631 por mês, quase 21 por dia e menos de uma por hora), seguida pela Presidente Vargas com 3.647 (cerca de 607 por mês, mais de 20 por dia e menos de uma por hora) e Luiz Galvão Cezar com 3.485 (média mensal de 580, diária de 19 e menos de uma por hora).
O número de veículos registrados em Ribeirão Preto cresceu consideravelmente em 20 anos: 148% de aumento, de acordo com levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran. SP). A frota passou de 215.043 veículos em 1997 para 532.814 em dezembro do ano passado – aporte de 317.771 carros, motos, caminhões, vans e afins.
Multas geram receita de R$ 58,1 mil por dia
A receita gerada com a arrecadação de multas também cresceu 19,7%. Saltou de R$ 8,79 milhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 10,52 milhões no período encerrado em 30 de junho de 2018, aporte de R$ 1,73 milhão, segundo a Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp). Por dia, entram nos cofres municipais R$ 58,1 mil.
A arrecadação no ano passado cresceu 12,7%, de R$ 18,9 milhões em 2016 para R$ 21,3 milhões, aporte de R$ 2,4 milhões. As autuações renderam R$ 58,4 mil por dia à empresa de economia mista. Em 1º de novembro de 2016, o valor das multas subiu 53%, em média. Hoje, quem for flagrado utilizando o celular ao volante será multado em R$ 293,47. A infração de trânsito, que antes rendia multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de habilitação (CNH), passou de grau médio para gravíssimo.
A multa por excesso de velocidade saltou de R$ 85,13 para R$ 130,16 (até 20% acima do permitido). Em casos de registros de 20% a 50% acima da velocidade, o valor aumentou de R$ 127,69 para R$ 195,23. Já quem for flagrado por radares em velocidade 50% maior do que o previsto continua cometendo infração gravíssima e levando sete pontos na carteira. O valor da infração foi de R$ 574,62 para R$ 880,41. A infração mais barata subiu de R$ 53,20 para R$ 88,38. E a mais cara, de R$ 191,54 para R$ 293,47.
O balanço das multas
Total de multas em 2017…………………………………155.604
Primeiro semestre de 2017………………………………. 68.571
Primeiro semestre de 2018………………………………. 75.690
Arrecadação total em 2016
R$ 18.927.544,31(média diária de R$ 51,8 mil)
Arrecadação total em 2017
R$ 21.331.569,45 (média diária de R$ 58,4 mil)
Receita no primeiro semestre de 2017
R$ 8.795.480,45 (média diária de R$ 48,5 mil)
Receita no primeiro semestre de 2018
R$ 10.526.084,95 (média diária de R$ 58,1 mil)
Infrações mais comuns em 2018
Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% Dirigir veículo segurando o telefone celular Estacionar em local/horário proibido especificamente pela sinalização Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% Deixar o condutor de usar o cinto de segurança
Ranking das avenidas
Avenida Marechal Costa e Silva…………………………… 9.607
Avenida Maurílio Biagi……………………………………….. 5.515
Avenida Costábile Romano…………………………………. 3.789
Avenida Presidente Vargas…………………………………. 3.647
Avenida Luiz Galvão Cezar………………………………….. 3.485
Tipo de infração e pontos na CNH
Leve (3 pontos)…………………………………………….. R$ 88,38
Média (4 pontos)………………………………………….R$ 130,16
Grave (5 pontos)………………………………………….R$ 195,23
Gravíssima (7 pontos)…………………………………..R$ 293,47
Gravíssima x 3 (21 pontos)……………………………R$ 880,41
Gravíssima x 5 (35 pontos)…………………………R$ 1.467,35
Gravíssima x 10 (70 pontos)………………………R$ 2.934,70