Tribuna Ribeirão
Economia

Pedágios Tarifas mais caras na região de RP

As tarifas de quatro praças de pedágio instaladas em estra­das da região de Ribeirão Pre­to estão mais caras desde esta sexta-feira, 6 de julho. Segundo nota da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) enviada à redação do Tribuna, a Entrevias assumiu a concessão de trechos das rodovias Anhan­guera (SP-330), Armando Salles Oliveira (SP-322) e Atílio Bal­bo (SP-322) há exatamente um ano, no lugar da Vianorte (Gru­po Arteris), e o reajuste, segun­do o contrato de concessões, deve ocorrer sempre na “data de aniversário”.

No entanto, a Entrevias assu­miu a administração dos quatro trechos em 18 de maio, quando passou a cobrar pedágio de mo­tociclistas e anunciou desconto na tarifa dos carros. Agora, os preços foram reajustados em 2,85% com base no Índice Na­cional de Preços ao Consumi­dor Amplo (IPCA) – indexador oficial da inflação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula­do entre junho do ano passado e maio de 2018.

Na Rodovia Atílio Balbo (SP-322), em Sertãozinho, o va­lor saltou de R$ 5,70 para 5,90 (aporte de R$ 0,20). Na Rodovia Armando de Salles Oliveira (SP- 322), em Pitangueiras, passou de R$ 7,30 para R$ 7,50 (mais R$ 0,20). Na Rodovia Anhan­guera (SP-330), e, Sales Oliveira, foi de R$ 9 para R$ 9,30 (aporte de R$ 0,30) e na mesma estrada, mas na praça de Ituverava, o va­lor subiu de R$ 11 para R$ 11,30 (mais R$ 0,30).

Para os motociclistas, os va­lores são equivalentes à metade do que os motoristas de carro pagam nas cabines. Como es­tabelecido no contrato de con­cessão, motoristas que utilizam sistema de cobrança automática têm desconto de 5%. Esse públi­co representa 56% dos condu­tores paulistas, segundo dados da Artesp. A agência reguladora ainda informa que, apesar do reajuste de 2,85%, “a conquista da redução tarifária pela nova licitação é mantida”. Ou seja, o desconto de maio é superior ao aumento de ontem.

Na praça da Atílio Balbo, em maio o preço caiu de R$ 6,50 para R$ 5,70 (desconto de R$ 0,80) para pagamento manual e para R$ 5,41 (menos R$ 1,09) no sistema automático. Na Ar­mando Salles Oliveira baixou de R$ 8,50 para R$ 7,30 (desconto de R$ 1,20) e a automática recuo para R$ 6,93 (menos R$ 1,57). Os motociclistas pagam R$ 3,70. Na Anhanguera, em Sales Oli­veira, foi de R$ 10,70 para R$ 9 (desconto de R$ 1,70) a e auto­mática retrocedeu para R$ 8,55 (menos R$ 2,15). Na mesma estrada, em Ituverava, o valor baixou de R$ 13,10 para R$ 11 (abatimento de R$ 2,10) e no automático caiu para R$ 10,45 (menos R$ 2,65).

Desde 1º de julho, as tari­fas de pedágio cobradas por 19 concessionárias também estão 2,85% mais caras. O motorista gasta hoje R$ 62,30 com pedá­gio em uma viagem de ida entre Ribeirão Preto e São Paulo – R$ 124,60 no total. Na região, as tari­fas mais caras ficam na Rodovia Antônio Machado Sant´Anna (SP-255), em Guatapará, praça administrada pela Autovias, e na Rodovia Washington Luis (SP- 310), em Araraquara, concedida a AB Triângulo do Sol.

Em Guatapará, subiu de R$ 14 para R$ 14,30, e em Arara­quara saltou de R$ 15,70 para R$ 16,20. A tarifa mais barata fica na Rodovia Atílio Balbo, em Sertãozinho, agora administrada pela Entrevias – custa R$ 5,70. A malha sob administração da ini­ciativa privada no Estado de São Paulo tem 6,9 mil quilômetros de extensão, concedidos a 21 empresas. Na região de Ribeirão Preto são 720 quilômetros de es­tradas sob a responsabilidade de quatro concessionárias – Auto­vias (Grupo Arteris), Entrevias, Tebe e AB Triângulo do Sol.

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